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Demitido da RedeTV!, Luís Ernesto Lacombe revela briga com William Bonner nos bastidores da TV Globo

Ex-apresentador do Esporte Espetacular destacou que manteve a sua opinião sobre o perfil 'adequado' dos jornalistas na TV

Publicado em 19/02/2023

O jornalista Luís Ernesto Lacombe, de 56 anos, revelou que tentou barrar o uso de piercings e tatuagens no jornalismo da TV Globo e que chegou a discutir com William Bonner sobre o assunto, após a implementação do G1 em 1 minuto na programação da emissora em 2015. Em entrevista ao site Brasil Paralelo, o ex-funcionário da RedeTV! relata que entrou em atrito com o âncora do JN por conta do novo perfil admitido pelo canal para apresentar as notícias em boletins especiais.

“Um dia, estava no ar um boletim. (…) A Globo colocou uns meninos para fazer a apresentação desses boletins, com piercings, tatuagens e as camisas sempre com coisas escritas, logomarcas, referências a filmes, bandas de rock”, iniciou.

“Eu estava conversando com um amigo, não vi a aproximação do Bonner e estava criticando. Falei ‘puxa vida, tudo o que a gente aprendeu que não devia acontecer está aí. (…) Não ouvi nada do que ele (o apresentador do boletim) falou porque até agora estou olhando as tatuagens dele, o que está escrito na camisa, estou impressionado com esses piercings que ele tem. Está me dando uma agonia’”, detalhou o jornalista.

Ainda segundo Lacombe, o apresentador do Jornal Nacional teria contrariado a sua opinião, ao afirmar que o intuito era atingir o público mais jovem e antenado nas redes sociais. “Não, Lacombe, eu participei desse projeto. É para mostrar que a Globo está nas plataformas digitais e que tem esse público mais jovem que lida com tecnologia…”, contou Lacombe sobre a conversa.

Por fim, o ex-apresentador do Esporte Espetacular reforçou que manteve a mesma opinião conservadora sobre o perfil para se apresentar as notícias na televisão. “A informação em primeiro lugar, a questão toda em televisão é essa. Como a televisão mexe com a vaidade, há jornalistas que se acham mais importantes do que a informação, os fatos. Não somos, absolutamente não somos”, completou.

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