O primeiro capítulo de A Dona do Pedaço, que vai ao ar na segunda-feira (20), mesclará cenas ternas com sequências pesadas. Logo no início, a protagonista, Maria da Paz (Mirella Sabarense), é apresentada para o público. Ela aparece preparando um bolo com sua avó Dulce (Fernanda Montenegro).
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Em determinado momento, seu pai Ademir (Genézio de Barros) chega. O clima tranquilo continua, com a mocinha, ainda criança, falando sobre o feito do dia. O pai, no entanto, fala que precisa sair para um compromisso, mas, que na volta, vai querer comer o bolo feito por ela.
“Minha linda. Minha Paz. Papai tem que trabalhar mais o Adão. A gente já volta. Ninguém corta esse bolo até eu voltar. A primeira fatia é minha. Já to sentindo o gostinho daquele bolo!”, comenta o pai de Maria da Paz.
Ademir, então, sai com Adão (Cesar Ferrario), juntos vão até os cavalos. Lá, há uma espingarda. Na sequência, a câmera mostra eles percorrendo o pasto a cavalo. É possível ver um fazendeiro. Mas o foco fica mesmo em Mariel Matheus (Júlio Freire), um homem jovem, que está escondido atrás de uma árvore. Ele é surpreendido por Ademir: “Mariel Matheus. Finalmente a gente se encontra cara a cara”.
Ainda nesta cena
O rapaz tenta pegar sua arma, mas é impedido pelo pai de Maria da Paz. Ele diz que se o rapaz encostar o dedo na arma, estará morto na hora. Com medo da ameaça, ele recua e questiona: “É vingança?”. Ademir revela que não e dirá que foi uma encomenda. Admite, no entanto, que poderia ser, já que suas famílias são rivais.
Sem piedade, Ademir explica: “Cê andou tomando terra de quem não devia. Queria mais riqueza. Comprou a morte. Ajoelha e faz o sinal da cruz. Que é o tempo que lhe dou pra encomendar a alma a Deus.”
Adão, que esta junto para matar, pede para ele começar a pedir perdão pelos pecados. “A gente nunca faz a maldade de mandar alguém direto pro caldeirão de Belzebu. Mesmo que mereça”, afirma.
Mariel, sem saída, se recusa a se ajoelhar e tenta fugir, montando em um cavalo. Ao mesmo tempo ele tenta atirar contra Ademir. Mas, nervoso, ele mija na calça e acaba sendo baleado. Ele fica agonizando e Adão dá um tiro no peito para garantir a morte dele. E ri na sequência: “O homem tava se borrando nas calça”. Ademir dirá que os Matheus são um bando de covarde.
E mais!
Na sequência, Ademir e Adão vão receber o pagamento pelo serviço junto ao fazendeiro. Eles avisam que se tiverem problemas outra vez é só chamar porque é garantia de serviço bem feito. Convidado para entrar e tomar café, Ademir, calmamente, recusa: “Fica proutra vez, gradecido. Minha filha tá me esperando com um bolo. Toda orgulhosa, diz que foi ela que fez. Coisa de criança”.
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