Trabalho marcante

Thaila Ayala relembra personagem em Ti-Ti-Ti: “Cheias de nuances”

Atriz vive Amanda na trama do Vale a Pena Ver de Novo

Publicado em 08/07/2021

Ti-Ti-Ti é um dos trabalhos que Thaila Ayala mais gostou de fazer ao longo da carreira na TV. Foi sua terceira novela, depois da estreia em Malhação, no ano de 2007. Na trama de Maria Adelaide Amaral, ela viveu Amanda, a filha mais velha de Marta (Dira Paes).

A jovem começou cedo a carreira de modelo, mas não atingiu o sucesso, especialmente por seu temperamento difícil, que a fez perder diversos trabalhos. Para se manter no mundo das subcelebridades, Amanda se mostra capaz de coisas que a rigidez moral da mãe jamais poderia imaginar.

Não dá para dizer que ela é vilã ou anti-heroína. Para mim, como atriz, foi muito bom trabalhar as nuances da personagem e a Amanda era cheia delas. Uma menina rebelde, mimada, que tinha uma mãe extremamente batalhadora, mas que sonhava com uma outra vida, com outras coisas… Eram muitos lados para levar em consideração. Isso é muito rico!“, recorda a atriz.

Em entrevista, Thaila relembra o trabalho na novela, os bastidores, os principais desafios e sua preparação para viver uma personagem ligada ao universo da moda.

Como está sendo a experiência de rever Ti-Ti-Ti no Vale a Pena Ver de Novo?

Está sendo muito especial. Essa foi uma novela que eu gostei muito de fazer. O texto da Maria Adelaide é maravilhoso, a direção do Jorginho Fernando é incrível e os bastidores desse trabalho eram uma delícia. A gente trabalhava com tanta alegria, tanta leveza, que isso com certeza chegava ao público. Rever a novela e relembrar todos esses momentos é maravilhoso.

Qual a importância da Amanda na sua carreira?

Muito grande. Eu tive a oportunidade de trabalhar com atores tão gentis e talentosos, como Dira Paes, que interpretava a mãe da minha personagem, Murilo Benício e Claudia Raia.  Estar ali, trocando com eles e com todos os meus outros colegas de cena, com certeza me fez crescer muito como atriz.

Você tem acompanhado a repercussão da reprise? O que dizem sobre a sua personagem?

Agora acompanho mais a repercussão nas redes sociais. É diferente, mas também é muito divertido. Amanda continua sendo uma personagem que desperta sentimentos conflitantes, mas acho que nem na primeira exibição, nem nessa o público realmente a odeia. Sinto que julgam as atitudes dela, criticam, mas também percebem que ela não é uma pessoa má. Tem algo além disso, além das atitudes mimadas dela. Acho que isso também cativa o público de alguma maneira até hoje.

Qual foi a sua cena mais marcante na trama?

Tiveram duas cenas que foram mais marcantes. Uma foi com a Isis Valverde, as nossas personagens se bicavam e foi engraçado e difícil de gravar porque a gente não conseguia parar de rir. E a cena em que a Amanda descobre que o Jacques Leclair é o pai dela. Foi uma cena de mais emoção, que fez a personagem sair um pouco do ambiente dela.

O que mais te atraiu na personagem?

O lado humano da Amanda. Não dava para dizer que ela era só vilã ou anti-heroína. Para mim, como atriz, é muito bom trabalhar as nuances da personagem e a Amanda era cheia delas. Uma menina rebelde, mimada, que tinha uma mãe extremamente batalhadora, mas que sonhava com uma outra vida, com outras coisas… Eram muitos lados para levar em consideração. Isso é muito rico!

Como foi a preparação para viver uma personagem ligada ao mundo da moda e qual sua relação com esse universo?

Eu já tinha uma vivência no mundo da moda e já tinha convivido com algumas Amandas na minha vida (risos). Então, foi um exercício de memória também. E trabalhar em uma novela sobre moda, interpretando uma modelo, foi muito bom, me senti em casa.

Conte um pouco como foi a experiência nos bastidores e o contato com o elenco. Fez amizades que duram até hoje?

Por trás das câmeras o relacionamento do elenco era maravilhoso! Trabalhei com tanta gente incrível. Dentre elas estavam duas grandes amigas: Sophie Charlotte e Isis Valverde. Da Sophie, eu já era amiga. E da Isis me aproximei mais durante a novela. Até hoje somos amigas.

Quais são seus planos e projetos para este ano?

Tenho cinco filmes para estrear: Lamento, O Garoto, Moscow, Distrito 666 e Inverno. O primeiro a sair será Lamento, agora em agosto. Ainda não tenho a previsão dos outros porque com a pandemia tudo muda muito, mas devem ser lançados em breve. Fico muito animada porque são trabalhos bem diferentes entre si. Em Inverno, além de atuar, assinei o roteiro com Paulo Fontenelle e produzi o projeto junto com Renato (Góes), meu marido. É o primeiro longa da nossa produtora.  

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