Espertinha

Nanda Costa fala sobre crime de Sandra Helena em Pega Pega: “Viu uma oportunidade”

A funcionária do Carioca Palace participa do roubo que acontece no hotel

Publicado em 15/07/2021

Em Pega Pega, novela das 19h de Claudia Souto que volta ao ar nesta segunda-feira (19), Nanda Costa vive Sandra Helena, funcionária do Carioca Palace que participa do roubo que acontece no hotel. Em entrevista feita na época da primeira exibição do folhetim, a famosa falou sobre o trabalho.

Como surgiu o convite para participar da trama?

Quem me convidou foi o Luís (Henrique Rios, diretor). Ele me ligou e me contou um pouco sobre a personagem, e eu adorei de cara. Porque pra mim seria um desafio. É diferente de todos os convites que já tive.

Pode adiantar um pouco da Sandra Helena?

Ela é completamente apaixonada pelo Agnaldo, personagem do João Baldasserini, e é uma novela das sete. É tudo mais leve, mais cômico. A maioria das personagens que fiz tinham um peso dramático, por exemplo, a Morena, de Salve Jorge, que foi a de maior visibilidade, e o que mais marcou é que ela era uma personagem que sofreu muito, e trouxe junto uma causa defendida, com uma importância social. Já em Pega Pega, é um pouco mais leve, mesmo ela se envolvendo no roubo de 40 milhões de dólares.

Ela não sente culpa em roubar esse dinheirão?

Dizem que ‘culpa é roubar e não poder carregar’, que é o que acontece com ela, e é o que estamos vendo atualmente no país, então, eu acho que ela se diverte sem culpa. Ela tem família, teve uma boa educação, e ela fica louca por ter que continuar lavando privada mesmo estando rica, com 10 milhões. E a maior chateação dela é ter que trabalhar no dia seguinte mesmo sabendo que o roubo deu certo. A mãe dela diz; ‘filha, você tem um bom emprego’. E, ela responde: ‘mãe, bom é ser hóspede e nadar na piscina, tomar champanhe. Eu vou lá pra limpar privada e trocar roupa de cama’. Enfim.

Você acha que a ocasião faz o ladrão?

Eu não acho isso, mas a Sandra Helena, minha personagem, não tem dúvida disso. Ela viu uma oportunidade e disse: ‘vamos’. Simples assim.

O que você faria com essa grana toda?

Eu não pensei nisso! Eu fiz tanta preparação pensando na grana como personagem, que não sei o que eu mesma faria. Acho que eu viajaria muito. Para todo o sempre (risos).

Como foi a sua preparação?

Uma curiosidade interessante é que eu sempre tive muita dificuldade em gargalhar, era uma coisa meio presa. Quando recebi a sinopse, nela veio escrito: ‘Sandra Helena com sua gargalhada’, eu pensei: ‘e agora?; tiro de onde?’. Numa dessas preparações, no meio de um exercício, eu comecei a rir de um comentário feito e não parava mais, e depois disso comecei a conseguir gargalhar em cena. Sinto meu riso muito mais frouxo.

Se precisar fazer uma faxina, você dá conta?

Claro que sim! Faço uma faxina incrível!

E o que a personagem vai querer fazer com esse dinheiro?

Por ser uma mulher, ela começa a querer comprar coisas como bolsas e sapatos. O Agnaldo (João Baldasserini) também tem uma certa vaidade.

Qual é a relação dela com os outros companheiros de roubo?

Eles estão juntos e felizes, mesmo não podendo gastar a grana.

E você também é como a personagem que gosta de comprar tudo?

Não! Eu sou relax, sempre fui.

E o cabelão? Você já tinha sido loira, né?

Já fui loira. Eu fiquei loira para Romance Policial: Espinosa, que foi uma série que fiz no GNT, mas era curto, o que dá muito menos trabalho. Como meu cabelo estava curto devido ao último filme que fiz, precisei colocar alongamento, e dá um trabalho enorme. Demoro mais tempo para lavar. Quarenta minutos para hidratar, máscara, e como estou gravando de segunda a sábado, todos os dias precisa fazer escova e babyliss. Uma trabalheira.

Você se sente mais sensual?

Me sinto mais Sandra Helena. Até janeiro estarei entregue à personagem. É isso.

*Entrevista realizada pelo jornalista André Romano.

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