A sétima temporada de Shark Tank Brasil estreia no Sony Channel nesta quinta-feira (25) mostrando por que chegou tão longe na nossa TV. Empreendedores tentam fisgar os “tubarões” (jurados do programa) apresentando produtos ou ideias mirabolantes, e alguns conseguem parcerias milionárias na base do discurso eloquente ou sentimental. Outros fracassam e saem sem um centavo (também um atrativo do reality show).
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A coluna assistiu ao primeiro episódio dos 13 que serão exibidos nesta sequência. Apresentada por Luitha Miraglia pelo segundo ano consecutivo, a atração contará com seis tubarões fixos: os veteranos João Appolinário (fundador da Polishop), Caito Maia (fundador e CEO da Chilli Beans), Carol Paiffer (CEO da ATOM S/A) e José Carlos Semenzato (especialista no setor de franquias), além de Sandra Chayo (sócia e diretora do Grupo HOPE) e do ator e empresário Felipe Titto.
Quatro projetos participaram do primeiro programa e três firmaram sociedade. A primeira candidata apelou a cachorrinhos fofos para amansar o coração do júri. Carla Ruas, adestradora animal, quis ampliar seu negócio e convenceu os “tubarões” mostrando técnicas de coaching para melhorar a qualidade de vida dos cães. O cachorro levado pela participante logo se aproximou de Felipe Titto, que se atraiu pela ideia e propôs R$ 300 mil por 50% da empresa.
O próximo empreendedor, Diego Scalvi, buscou um alvo específico: José Carlos Semenzato. Dono de uma plataforma de investimentos em franquias, ele quis fisgar o “rei” das franquias, mas atraiu outro “tubarão”, Caito Maia. “Ele é ciumento, Diego! Presta atenção”, brincou Titto após ver o colega interessado no negócio.
O terceiro competidor mirou em Steve Jobs para anunciar sua empresa de móveis inteligentes, pelo menos na postura e no discurso. “Minha missão de hoje é oferecer asas a tubarões. Quem decola?”, provocou Daniel Ribeiro. Carol Paiffer não caiu na fala sedutora do empreendedor e reduziu o negócio dele a uma “fábrica de painéis”. “Eu quero ser a maçã, a maçãzinha, aquela do seu celular no mobiliário da casa”, insistiu o participante, evocando o cofundador da Apple morto em 2011.
Para fechar a estreia do Shark Tank Brasil, uma família especializada em pasta de amendoim ofereceu 20% da empresa por R$ 1 milhão. A líder, Juliana Chahade, contou que a ideia nasceu de uma tragédia: “Meu marido era policial civil e foi assassinado. Nós passamos por muita dificuldade, coisa de quase não ter o que comer. Ele e minha filha Aline comiam pasta de amendoim e era caro naquele momento para a gente. Tentei começar a fazer em casa, queimei alguns liquidificadores, mas até que saiu uma receita”.
Entre os “tubarões” convidados, estão Joel Jota (ex-nadador, mentor de vida e carreira, escritor best-seller e empresário) e Luiza Helena Trajano, líder do Magazine Luiza, em sua sexta participação no Shark Tank Brasil.
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