Pela terceira vez em dois anos, Maeve Jinkings e Thomás Aquino se encontram no audiovisual. Após o filme Pedágio, com estreia prevista para este mês, e a primeira temporada de Os Outros, do Globoplay, a dupla protagoniza DNA do Crime, primeira série policial brasileira da Netflix, lançada nesta terça-feira (14). Enquanto na Globo os dois viveram um casal controverso, na plataforma internacional estão em lados opostos: ela é a policial federal Suellen. Ele, o bandido Sem Alma.
Veja também:
Em entrevista exclusiva à coluna, Maeve Jinkings e Thomás Aquino comentam a repetição da parceria na TV e a amizade iniciada a partir das produções em sequência.
“A gente nunca tinha trabalhado juntos até outubro de 2021. Fizemos Pedágio, depois soubemos que iríamos fazer Os Outros. Passamos até fevereiro desse ano trabalhando juntos! Foi coincidência. Thomás é um irmão para mim. Já temos uma intimidade. Ele é bem extrovertido, aí já me conhece e tem hora que fica brincando: ‘Você quer ficar concentrada, né? Tá bom, eu te deixo aqui’. Às vezes eu falo: ‘Tomás, me deixa’, e às vezes eu fico na molecagem com ele. A gente senta, fala sobre a vida. Viramos muito, muito, muito amigos”, diz Maeve.
“Eu fico muito feliz com essa parceria. Acho Maeve uma atriz incrível, uma atriz que vem de uma geração à minha frente, aprendi muito vendo os filmes que ela fazia. Sempre tive vontade de trabalhar com Maeve. Jogamos para o universo de uma forma bem positiva e recebemos. Estar com a Maeve no audiovisual, para mim, é só um reflexo do quanto que eu desejei trabalhar com boas pessoas. A gente tem que combinar a música [para pedir no Fantástico]”, brinca Thomás.
A dupla emendou Os Outros, filmada entre março e agosto de 2022, e o início dos trabalhos em DNA do Crime, de outubro do ano passado a fevereiro deste ano. Maeve Jinkings e Thomás Aquino migraram para a Netflix impactados com o sucesso da série global e as discussões em torno do romance tórrido e controverso de seus personagens. Mila e Amâncio.
“Achávamos que iria ser bom, mas aquela coisa estrondosa que foi Os Outros a gente não tinha ideia, ninguém tinha. Nem o Lucas [Paraizo, autor], nem a Luisa [Lima, diretora]”, conta Maeve. “Amâncio pode ser negativo para algumas pessoas, mas é positivo para outras, porque na vida somos diferentes, temos perspectivas diferentes. A a cada construção que eu faço não penso em querer que as pessoas amem o personagem. Eu quero que as pessoas reflitam sobre o que estão assistindo”, analisa Thomás.
Dirigida por Heitor Dhalia e inspirada em um crime real, DNA do Crime mostra o trabalho da Polícia Federal na elucidação de um assalto de proporções épicas a seguradora de valores no Paraguai. Assista ao trailer:
Siga o colunista no Twitter e no Instagram.