Exclusivo

Bisneto de Tônia Carrero, Vitor Thiré encara papel em Vai na Fé como homenagem à própria família

À coluna, intérprete do cineasta Lucas se despede de novela e rasga elogios a Renata Sorrah

Publicado em 21/07/2023

A Globo encerrou as gravações de Vai na Fé e, consequentemente, as filmagens de Fumaça Macabra, longa-metragem de terror estrelado por Wilma Campos (Renata Sorrah). Entre trapalhadas, golpes e perrengues, os bastidores da produção se tornaram o alívio cômico da novela das sete e divertiram o intérprete do cineasta Lucas, Vitor Thiré.

Convidado pela autora Rosane Svartman, com quem trabalhou no filme Desenrola, o ator se despede de Vai na Fé, que marcou seu retorno às novelas após quatro anos, feliz por ter conseguido apresentar ao público, de forma leve, com funciona sua própria profissão. Na Globo, ele esteve no ar ao mesmo tempo na segunda temporada da série Aruanas.

“Está sendo uma honra e uma alegria sem fim poder estar novamente em mais uma obra dela. Ainda bem que eu, particularmente, nunca passei pelos métodos loucos de preparação de elenco pelos quais os atores de Fumaça Macabra passaram. Mas sabemos que existe por aí sim, até piores. Mas a sequência toda ficou muito divertida, muito engraçada, não ficou pesada e tiramos sempre humor das situações mais inusitadas durante o processo. Foi incrível!”, avalia Thiré.

O intérprete de Lucas ainda rasga elogios a Renata Sorrah, protagonista de Fumaça Macabra e do núcleo de Vai na Fé que homenageia a dramaturgia: “Foi uma dádiva, um presente divino poder ter a chance de contracenar com Renata Sorrah, esta mulher sensível, engraçada, divertidíssima, elegante, extremamente profissional e uma atriz que dispensa comentários”.

Para o ator, que se dividiu entre as gravações de Vai na Fé e a peça O Alienista, em cartaz no Rio de Janeiro, a participação na novela também representa um tributo à sua família, ícone da arte brasileira. Vitor Thiré é bisneto de Tônia Carrero (1922-2018) e neto de Cecil Thiré (1943-2020).

“De certa forma, sim [considero uma homenagem a família]. Acho que, talvez até inconscientemente, estar nesse meio das artes dentro da novela potencializa, valoriza e homenageia o mundo das artes e aqueles que vieram antes de nós e que abriram caminhos para que hoje estejamos aí! Estar em um núcleo que homenageia a arte me soa bem natural, pois tenho a sorte e o imenso privilégio de ter vindo numa família que respira arte há mais de quatro gerações. É um deleite viver esta metalinguagem poderosíssima em Vai Na Fé”, conclui.

Siga o colunista no Twitter e no Instagram.

© 2024 Observatório da TV | Powered by Grupo Observatório
Site parceiro UOL
Publicidade