Neste sábado (20), no final da tarde, quem ligar no canal A&E às 18h vai se deparar com cenas em campo de resgate médico de socorristas (Serviço de Atendimento Móvel de Urgências – Samu), operações do Corpo de Bombeiros, Polícia Civil, Garra, helicópteros Águia e Dope (Departamento de Operações Policiais Estratégicas).
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A série Metrópole São Paulo segue o formato de docu-reality que o canal já desenvolveu com programas feitos na Cidade do México/México e Bogotá/Colômbia.
Não deixa de ser uma concorrência aos noticiários de final de tarde nas redes de TV aberta, que mantêm uma fórmula comum na cobertura de temas policiais e de tragédias.
Nos canais abertos, apresentadores narram todos os acontecimentos de forma dramática e impactante.
Assim, a cada bloco, é comum o telespectador mais emotivo se sentir com o coração na boca até a próxima pausa para os comerciais.
No Metrópole São Paulo, não existe a figura do âncora.
Apenas um narrador descreve e explica os acontecimentos, enquanto os microfones abertos registram as conversas durante as ocorrências.
Grande São Paulo
O A&E se viu motivado a produzir a atração por aqui diante da magnitude dos números da cidade e região metropolitana.
A cada dia, são feitos três mil atendimentos médicos emergenciais e 600 atendimentos do Corpo de Bombeiros.
Ao ano, somam-se oito mil presos em flagrante ao ano, diante de uma circulação diária de 22 milhões de pessoas na Grande São Paulo.
A promessa da série é não se explorar o lado sensacionalista das tragédias, muito menos o sofrimento das vitimas.
São quatro episódios da série que, de acordo com a diretora de conteúdo do A&E, Karen Santiago, privilegia o olhar dos profissionais dos serviços diante dos acontecimentos – Polícia, Samu e Bombeiros.
Ricardo De Caroli, gerente de produção original do canal, conta que a equipe seguiu rigorosamente as exigências de distância e segurança para acompanhar as equipes.
A equipe de filmagens contou com apoio das Secretarias de Segurança Pública de São Paulo e também da Secretária de Secretaria de Saúde.
Muitas cenas de Metrópole São Paulo utilizaram câmeras em drones.
A produção teve autorização para acompanhar as operações, com acesso às chamadas zonas intermediárias e também às zonas quentes, que são áreas de maior risco.
“A equipe tinha de usar colete a prova de balas”, contou De Caroli.
Protocolos
Além dos perigos das ações e resgates em si, também houve os cuidados com os protocolos de Covid nas filmagens.
Nos episódios, é possível ver ações não abordadas nos programa jornalísticos da TV. Há, por exemplo, o acompanhamento de uma operação bafômetro no Mandaqui e o resgate de um automóvel caído em um córrego no Jardim Andaraí, ambos os bairros da Zona Norte da capital paulista.
A preocupação do programa é o acompanhamento no tempo real e, diferentemente dos programas policiais, Metrópole São Paulo não registrou nenhuma morte ao vivo.
Metrópole São Paulo tem classificação indicativa para 14 anos.
Trata-se de uma coprodução da A+E Networks com a Omava e terá reprises às terças-feiras, 19h30.