
O que acontece com Léo, o rapaz clonado por Albieri, no final de O Clone? Interpretado por Murilo Benício, o personagem passa toda a trama tentando descobrir quem é de verdade.
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Albieri (Juca de Oliveira), o criador do clone humano, tenta de todas as formas proteger a sua invenção, mas no final acaba sendo ‘derrotado’.
O geneticista vai acabar sendo julgado pela Comissão de Ética e condenado após diversos depoimentos, incluindo o de sua própria esposa, Edna (Nívea Maria).
Sem coragem para enfrentar o julgamento da sociedade e também a possibilidade de ser preso ou perder o exercício de sua profissão, Albieri decide fugir para o Marrocos.
Lá em Fez, no país estrangeiro, ele encontra refúgio na casa de Ali (Stênio Garcia), mas acaba se deparando com ninguém menos do que Léo, que o seguiu e não sabe para onde ir após ter certeza de que é um clone.

Léo reconhece Deusa como mãe
Antes de partir para o Marrocos para seguir Albieri, a quem considera seu verdadeiro pai, Léo assumiu que é filho, por parte de mãe, de Deusa (Adriana Lessa), que foi inseminada artificialmente com o embrião clonado.
No tribunal, ele precisa dizer se quer Leônidas (Reginaldo Faria) e sua falecida esposa como seus pais biológicos, uma vez que ele nasceu das células de Lucas (Murilo Benício).
No entanto, frente ao juiz, Léo abre o jogo e emociona Deusa. “Ela é minha mãe”, diz ele apontando para a mãe que o criou. No outro canto no tribunal, Leônidas se mostra desolado com a decisão.

Final misterioso de Léo
O desfecho de Léo, o clone da novela, é intrigante. Desde que cresceu, o rapaz clonado se mostra alguém completamente desnorteado.
Sem ‘identidade’, ele passa a viver uma vida que não é de fato sua, e na verdade, parece seguir boa parte do que foi vivido por Lucas.
Para se ter uma ideia, ele se sente atraído por Jade (Giovanna Antonelli) e os dois até ‘se conhecem melhor’. Tudo isso gera muitos embates psicológicos entre ele e o próprio Lucas.

Até o final de O Clone, Léo mantém uma conexão muito forte com o médico que o criou. Sendo assim, ele segue Albieri até o Marrocos como uma forma de não se sentir sozinho.
Desesperado, ele chega a pedir que o geneticista crie um outro clone humano, assim não seria o único no mundo.
Depois, já sabendo que Albieri está sem rumo, Léo revela que não se importa e quer ir junto com ele para onde for. Nas cenas finais da novela de Gloria Perez, o criador e sua criatura aparecem no deserto marroquino e desaparecem em meio a poeira.
O ponto é: Albieri e Leo morrem no final de O Clone? O sumiço em meio à areia é uma metáfora usada por Gloria Perez para simbolizar a morte deles? Ou então um recomeço de vida? O que acontece com os dois o público não fica sabendo.

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