Sílvia Pfeifer está no ar na Globo na reprise de O Rei do Gado, novela original de 1996, ou seja, de 26 anos atrás. Na trama rural, a atriz interpreta Léia, a primeira esposa do protagonista Bruno Mezenga.
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Aos 64 anos de idade, a veterana natural do Rio Grande do Sul continua na ativa. Este ano, ela esteve na superprodução Reis, da Record TV, como Anainér, a Rainha dos Filisteus.
Em entrevista recente ao site da Globo, Sílvia abriu o jogo sobre as abordagens do público em relação à personagem, que deu muito o que falar à época da primeira exibição.
“A Léia sem dúvida é uma das personagens que as pessoas mais falam, às vezes se referem pelo visual, às vezes pela sensualidade, pela violência doméstica que ela sofria. Ela também tinha questões com o filho, muitos problemas, mas tinha um colorido próprio que as pessoas não esquecem”, afirma.
Silvia Pfeifer fala de Oscar Magrini
Ao relembrar O Rei do Gado, Sílvia Pfeifer citou parcerias importantes em cena. “O Oscar Magrini foi muito importante para mim como parceiro, a gente conversava muito sobre como íamos fazer determinada cena”, revelou.
Segundo a intérprete de Léia na novela de Benedito Ruy Barbosa, a conexão com Magrini foi um sucesso e refletiu na construção da história. “Ele foi um supercolega, tanto que o personagem dele ia morrer no capítulo 30 e ficou até o 135, e, não apenas pela nossa parceria que funcionou, mas pelo trabalho dele“, contou a artista.
Para quem não se lembra ou ainda não teve a chance de assistir O Rei do Gado na íntegra anteriormente, Ralf, personagem interpretado por Oscar Magrini deveria sair de cena bem antes. Porém, seu papel ganhou o gosto do público e permaneceu por mais de 100 capítulos, até seu final trágico.
Nesta reprise de agora, a morte de Ralf também foi um dos pontos altos.
O amante de Léia foi morto em uma emboscada de forma misteriosa. Primeiramente ele foi espancado pelos comparsas de Orestes (Luiz Parreiras).
Mas o culpado pela morte foi descoberto mais adiante: Marcos Mezenga (Fábio Assunção), que revelou ter enterrado Ralf na areia para vingar a mãe, que era constantemente violentada pelo gigolô. Com a maré alta ele acabou morrendo afogado.
Nesta semana ocorre o julgamento de Marcos, que também causou o maior alvoroço na primeira exibição. Leia: Você sabia? Justiça brasileira de 1996 tirou sarro do final de O Rei do Gado