VIDA DO MONARCA

Nos Tempos do Imperador: além de Luísa Margarida, quem mais era amante de Pedro II?

Personagem de Selton Mello na trama das seis vive paixão tórrida com a Condessa de Barral

Publicado em 27/01/2022

Luísa Margarida de Barros Portugal. Esse é o nome completo de Luísa, a Condessa de Barral, personagem de Mariana Ximenes em Nos Tempos do Imperador. Assim como a novela mostra, ela foi amante de Dom Pedro II (Selton Mello) na vida real.

À frente de seu tempo, Luísa adquiriu o título de condessa depois de se casar com o conde francês Eugene de Barral, que na trama é chamado de Eugênio (Thierry Tremourox). Luísa Margarida ficou no Brasil atuando como a preceptora de Isabel e Leopoldina até que as princesas encontrassem seus respectivos maridos.

Nesse meio tempo, Luísa e Dom Pedro II viveram uma tórrida paixão, do mesmo modo que a trama das seis exibe. Isso ocorreu enquanto o Imperador mantinha seu casamento com Teresa Cristina, interpretada por Letícia Sabatella no folhetim.

De acordo com registros históricos, Dom Pedro II conheceu a esposa somente por foto e se casou por procuração. Quando a viu pessoalmente, teria ficado frustrado com a aparência da italiana. Ele manteve o matrimônio, mas usava a falta de ‘química’ entre o casal como razão para suas diversas traições.

Sim, diversas traições. Pois o que muita gente não sabe também é que Luísa não foi a única amante de Pedro II.

Teresa Cristina (Letícia Sabatella), Dom Pedro II (Selton Mello) e Luísa Margarida (Mariana Ximenes) em Nos Tempos do Imperador (Divulgação)
Teresa Cristina Letícia Sabatella Dom Pedro II Selton Mello e Luísa Margarida Mariana Ximenes em Nos Tempos do Imperador Divulgação

Mais duas amantes fixas de Pedro II

Segundo a biógrafa Mary Del Priore, o Imperador amava verdadeiramente Luísa. Ela conta que os dois mantiveram um relacionamento de muita paixão durante 34 anos, mesmo após a Condessa de Barral ter voltado a morar na França para educar seu filho, Dominique.

Mesmo nutrindo esse sentimento pela professora de suas filhas, Pedro II teve muitos outros casos extraconjungais. Tais amantes, contudo, foram deixadas de lado pelos os autores de Nos Tempos do Imperador.

Madalena de La Tour de Auvérnia, a Condessa de La Tour, foi também amante do Imperador brasileiro. Ela é conhecida na História por ser a mãe de Catarina de Médici, que foi Rainha da França. Foram achadas cartas românticas que os dois trocaram.

Outro nome garantido pelos historiadores como uma grande ‘paixonite’ de Pedro II é Ana Maria Cavalcanti de Albuquerque, a Condessa de Villeneuve. Ela, inclusive, também era casada.

No livro D. Pedro II – A história não contada, de Paulo Rezzutti, há registros de cartas trocadas pelos dois. “Não posso mais segurar a pena. Estou ardendo de desejo de cobrir-te de carícias… Mais e mais sinto como nada nos separa e estremeço de amor por ti. O que farás lendo esta carta? Adeus, todo teu. P.”“, dizia uma das mensagens escritas por Pedro, em maio de 1884.

Ou seja, além de Luísa Margarida, o coração de Dom Pedro II tinha espaço também para outras mulheres da alta nobreza.

Condessas de La Tour e Villeneuve foram amantes de Dom Pedro II (Reprodução)
Condessas de La Tour e Villeneuve foram amantes de Dom Pedro II Reprodução

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