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Débora contraiu meningite, doença infecciosa responsável por inflamar as membranas que revestem o cérebro e a medula espinhal. Diante do quadro preocupante da atriz, a recomendação médica foi de que ela se afastasse da trama de Gloria Perez por 15 dias.
Desse modo, a autora e os diretores-gerais Jayme Monjardim e Marcos Schechtman precisaram pensar em uma estratégia para manter as cenas de Mel em dia, uma vez que a personagem tem muito destaque na trama.
Aproveitando que Mel é usuária de drogas na novela, os responsáveis incluíram no roteiro a internação dela em uma clínica de reabilitação.
Cynthia Falabella então foi convocada, inicialmente, para atuar como dublê em cenas específicas, sem falas e de muita movimentação. A propósito, a atriz é muito parecida com a irmã.
Ganhou outro papel
No decorrer dos capítulos, a atuação de Cynthia foi chamando cada vez mais a atenção e ela chegou a fazer cenas decisivas para o desfecho de Mel, como a sequência em que ela descobre estar esperando um filho de Xande (Marcello Novaes).
Posteriormente à volta de Débora Falabella aos estúdios, Cynthia não ficou sem trabalho. A artista acabou ganhando o papel de Monique, filha de Lobato (Osmar Prado), que aparece na reta final de O Clone.
Monique e seu irmão, Pedro, interpretado pelo falecido ator Caio Junqueira, são procurados por Lobato nos últimos capítulos, que deseja se reconciliar após anos de afastamento.
No entanto, o empresário acaba se acovardando e vai para o bar, onde bebe álcool e usa drogas e passa mal. Os filhos, aflitos e mesmo sem querer muito contato, vão atrás do pai no hospital.
Depois, Lobato reconsidera visitar os filhos e é enfim bem recebido por Monique e nem tanto pelo seu filho, mas para o homem que se recupera do vício em drogas isso já é um recomeço.
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