O Brasil perdeu um dos seus maiores expoentes da música: Elza Sores. A cantora morreu aos 91 anos de causas naturais, em casa, no Rio de Janeiro nesta quinta (20). Na carreira, Elza lançou 34 discos com mistura de samba, jazz, eletrônica, hip hop e funk, e muitas delas entraram como faixa de trilha sonora de produções nacionais.
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Os Imigrantes, da Band, uma produção assinada por Benedito Ruy Barbosa em 459 capítulos e levada ao ar entre 1981 e 1982, teve diversos discos lançados com a sua trilha-sonora. O volume 3 contou com Elza Soares na voz de Dindi.
A primeira versão de O Astro, em 1977, teve Elza Soares cantando uma de suas principais canções da carreira: Enredo de Pirraça e tocou em muitas vitrolas numa época onde os LPs de vinil reinavam.
Ninguém mais colocou a Mocidade na boca do povo do que a Elza. Ela foi intérprete da escola de 1973 a 1977, em 1974 gravou Salve a Mocidade, que virou trilha da novela O Rebu e todo mundo começou a conhecer a escola.
Tema de séries
No campo das séries, Samba do Carioca integrou a trilha sonora de As Cariocas; Foi você, fui Eu, uma parceria com Liniker, foi tema de Carcereiros; Comportamento Geral virou abertura de Segunda Chamada e Perigosa, aquela do “Sei que eu sou bonita e gostosa … sei que você me olha e me quer de Lara com Z”, foi tema de Lara com Z.
Nos últimos anos
Entre as produções da década passada para cá, Elza marcou com Façamos, tema de abertura de Desejos de Mulher. Está Tão Quieto fez parte de Geração Brasil, O Samba da Minha Terra esteve em Êta Mundo Bom!, uma outra versão de O Tempo Não Para engrandeceu a trama de mesmo nome e Eu Só Me Ligo em Você como música-tema do casal Lola e Enrico em Kubanacan. A última música de Elza Soares a integrar uma trilha sonora até aqui foi Libertação, em Amor de Mãe.
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