Novo cartaz das 21h

Saiba o que muda da velha Juma Marruá para a nova em Pantanal

Releitura do clássico é escrita por Bruno Lupei, neto de Benedito Ruy Barbosa

Publicado em 29/03/2022

Fonte da maior concentração de fauna das Américas e maior planície alagada do mundo, o Pantanal foi inspiração para a obra escrita há mais de 30 anos por Benedito Ruy Barbosa, que acaba de estrear na Globo, em uma releitura escrita pelo autor Bruno Luperi, com direção artística de Rogério Gomes. A obra é uma saga familiar que tem o amor como fio condutor e a natureza como protagonista.

O cenário pantaneiro abriga ainda o encontro entre Jove e Juma Marruá (Alanis Guillen). Filha de Maria Marruá (Juliana Paes) e Gil (Enrique Diaz), a jovem não abre a guarda para ninguém.

Apesar da pouca idade, Juma é uma mulher forte, que aprendeu com a mãe a se defender do “bicho homem”, a espécie mais perigosa que pode vir a rondar a tapera onde mora.

Também pudera. Foi o bicho homem que levou seu pai, sua mãe e cada um de seus irmãos. Forjada pela desconfiança, Juma se torna uma mulher selvagem e arredia.

Algo vai mudar da velha para a nova Juma? Bruno Luperi responde!

Não de essência. A Juma da essência do meu avô é minha Juma. Enxergo muita beleza ali! Gosto dela mais bicho e menos mulher.

Eu vejo o Jove como um corpo masculino, sem nenhum problema com a sexualidade dele, mas com a essência do que a gente entende que é mulher.

Ele é criado por três mulheres no Rio de Janeiro, tem espaço para ser mais sensível, mais empático, tolerante. A Juma não tem medo de ser masculinizada, de ocupar um espaço mais forte na relação, enquanto Jove não se incomoda em ocupar o extremo oposto“, explica Luperi.

SIGA ESTE COLUNISTA NAS REDES SOCIAIS: INSTAGRAM E TWITTER

© 2024 Observatório da TV | Powered by Grupo Observatório
Site parceiro UOL
Publicidade