
Em 2010 o SBT escalou Cynthia Falabella para o papel de Aline, a vilã surtada de Corações Feridos. A personagem traçou a mesma linha de psicopatia de Carminha (Adriana Esteves) em Avenida Brasil (2012).
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Curiosamente, as duas novelas se enfrentaram por três meses, uma vez que o folhetim do SBT foi engavetada no ano de sua produção e levada ao ar apenas em 2012, quando a trama de João Emanuel Carneiro explodiu no país. Com isso, as duas irmãs ficaram no ar simultaneamente.
No caso de Cynthia, embora a extensa carreira no cinema e também no teatro, ela ainda não era um grande nome da TV. Seu maior destaque até então foi em O Clone, trabalho que a fez ficar muito atribuída como irmã de Débora Falabella antes de conquistar o público como uma vilã no SBT.
A substituição em O Clone

A semelhança entre as duas era tanta que em 2001 ela entrou em O Clone, folhetim de Gloria Perez em reprise no Vale a Pena Ver de Novo, para interpretar a mesma personagem da irmã, Mel em alguns capítulos.
A substituição ocorreu porque Débora contraiu meningite, doença infecciosa responsável por inflamar as membranas que revestem o cérebro e a medula espinhal.
Diante do quadro preocupante da atriz, a recomendação médica foi de que ela se afastasse do trabalho por 15 dias.
Desse modo, a autora e os diretores-gerais Jayme Monjardim e Marcos Schechtman precisaram pensar em uma estratégia para manter as cenas de Mel em dia, uma vez que a personagem tem muito destaque na trama.
Personagem usuária de drogas favoreceu

Aproveitando que Mel é usuária de drogas na novela, os responsáveis incluíram no roteiro a internação dela em uma clínica de reabilitação.
No decorrer da história, a atuação de Cynthia foi chamando cada vez mais a atenção e ela chegou a fazer cenas decisivas para o desfecho de Mel, como a sequência em que ela descobre estar esperando um filho de Xande (Marcello Novaes).
Na volta de Débora Falabella aos trabalhos, Cynthia acabou ganhando o papel de Monique, a filha de Lobato (Osmar Prado), que apareceu na reta final da novela.
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