Reencontrar a vilã Marcela, que chega em O Cravo e a Rosa para tumultuar ainda mais a novela tem sido motivo de alegria para a atriz Drica Moraes.
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A ardilosa filha de seu Joaquim (Carlos Vereza), movimenta diversos núcleos da trama escrita por Walcyr Carrasco. Segundo Drica, a personagem está entre os trabalhos de maior sucesso de sua longa e bem-sucedida carreira.
A ambientação nos anos 20 é uma das características da novela que mais encantaram Drica na época das gravações. Em especial pelo figurino de Marcela. Outros detalhes também a marcaram muito, como o desfecho da história da personagem: ela acaba perdendo a herança do pai, que vai para ‘alguém’ muito inusitado.
Em entrevista, Drica Moraes relembra os bastidores de O Cravo e a Rosa e revela curiosidades. Acompanhe!
Como está sendo acompanhar a reexibição de O Cravo e a Rosa?
Que felicidade a volta de O Cravo e a Rosa. Amo essa novela! Brejeira, doce, suave. Histórias leves. Acho que foi um grande acerto de programação.
Por que você acha que a novela faz sucesso em todas as exibições?
O fato de trazer de volta uma narrativa leve. Tramas divertidas. Personagens muito bem construídos. O público precisa de escapes pra aliviar a rotina que tem sido bem puxada.
Qual a importância desse trabalho em sua carreira?
Foi um retorno à Globo, depois de ter trabalhado com Walter Avancini e Walcyr Carrasco na TV Manchete e um reencontro com esses grandes artistas em uma comédia. Foi um prazer enorme poder mudar o registro.
O que recorda da preparação para viver uma mulher dos anos 20?
Li bastante sobre a época, os hábitos. Os figurinos da Marcela eram chiquérrimos, amava me vestir. Trouxe um chapéu que tinha sido de minha avó para a personagem. Era uma viagem me imaginar naquele tempo.
O te marcou na trajetória da personagem e sua obsessão por Petruchio?
A Marcela era uma mulher compulsiva pelo homem alheio. Muito engraçada a fixação dela. Parecia um carrapato atrás daquele homem (Risos).
Como foi a parceria com o elenco, teve alguma mais especial?
Minha família na trama era um luxo: Taumaturgo Ferreira, Carlos Vereza! Morríamos de rir com a porca que era a minha irmã, e herdeira de “papai”.
Fora o elenco todo de ouro, Ney Latorraca, Suely Franco, Pedro Paulo Rangel, Luís Melo, Adriana Esteves, Du Moscovis, Leandra Leal. É elenco de peso mesmo!
Teve alguma cena que ficou mais marcada na memória?
Uma cena do final da novela, quando “papai” morre e deixa uma herança que Marcela tem que dividir com a irmã porca. No início da gravação era uma porquinha fofa. Neste final entra um pequeno javali no estúdio. A porca tinha virado adulta!
Até hoje o público fala da novela com você?
O público ama essa novela e ama a Marcela. Sempre tenho um feedback legal, falam muito da beleza dos figurinos e do corte a la garçon que eu usava na época.
É muito autocrítica ao rever um trabalho antigo?
Adoro rever trabalhos. Geralmente gosto de tudo. Esse especialmente assisto pra me divertir com Ney Latorraca, Maria Padilha e a Eva Todor que protagonizam meu trio favorito na novela.
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