Desde Marilyn Monroe se fala popularmente que ‘os homens preferem as loiras’. A veracidade desse dito popular é controversa. Mas uma coisa é fato: quem consegue resistir ao charme de uma vilã perversa, venenosa, inescrupulosa e, ainda por cima, com os cabelos platinadíssimos?
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Quem acompanha Por Amor no Vale a Pena Ver de Novo certamente sabe do que estamos falando. Afinal, basta Branca (Susana Vieira) entrar em cena para todas as atenções da audiência se voltarem para os comentários ácidos, o elitismo e o veneno da vilã que o Brasil ama odiar há mais de 20 anos na telinha.
Pensando nisso, o Observatório da Televisão tirou do fundo do baú outras vilãs tão cativantes, inesquecíveis e, claro, tão loiras quanto nossa querida Branca Letícia de Barros Motta. Vamos conferir?
Nazaré Tedesco (Renata Sorrah), de Senhora do Destino (2004)
Impossível falar em vilãs loiras sem se lembrar da ‘raposa felpuda’. Com sua forma irreverente, criativa e única de fazer maldades, a ladra da filha de Maria do Carmo (Susana Vieira) roubou para si a novela de Aguinaldo Silva, virou meme e marcou época como uma das mais marcantes antagonistas da história da TV brasileira.
Atena (Giovanna Antonelli), de A Regra do Jogo (2015)
Golpista assumida, ela aprontou várias das suas durante esta controversa obra de João Emanuel Carneiro. Sua química com Alexandre Nero (Romero Rômulo) – já testada anteriormente em Salve Jorge (2012) -, tanto nas maldades como na cama, foi de tirar o fôlego!
Leona (Carolina Dieckmann), de Cobras e Lagartos (2006)
Mais ‘platinada’ do que nunca, Carolina Dieckmann fez bonito em sua primeira antagonista na telinha. Leona era capaz de tudo para ferrar a prima bobona, Bel (Mariana Ximenes). Não só quando o assunto era pôr as mãos na herança do tio Omar Pasquim (Francisco Cuoco), mas também na hora de tentar-lhe roubar o coração de Duda (Daniel de Oliveira), a quem ambas amavam.
Cristina (Flávia Alessandra), de Alma Gêmea (2005)
Poucas vilãs chegaram, na faixa das 6 da tarde da Globo, ao nível de crueldade de Cristina. Completamente entregue às loucuras do texto de Walcyr Carrasco, Flávia Alessandra brilhou nesta personagem cuja maior motivação – e frustração – residia no amor não correspondido por Rafael (Eduardo Moscóvis).
O final de Cristina foi soberbo: após matar os dois mocinhos da história, ela foi levada pelo próprio ‘coisa ruim’ direto para o inferno!
Joselyn (Edith González), de Mundo de Feras (2006)
Quem disse que os mexicanos não sabem também imprimir o ‘charme platinado’ às suas malvadas? Que o diga essa tremenda megera vivida pela saudosa atriz Edith González.
Má ao extremo e com sérias perturbações mentais, ela cortou os próprios pulsos diante dos convidados de uma festa em sua própria casa. Tudo para causar remorso no marido, Gabriel (César Évora), apaixonado pela empregada Mariângela (Gaby Espino). No decorrer da trama, foi capaz de assassinar o próprio filho, o pequeno e frágil Luizinho (Raúl Sebastián).
Lívia (Grazi Massafera), de O Outro Lado do Paraíso (2017)
Insaciável quando o assunto era sexo, Lívia queria de todo jeito engravidar para prender Renato (Rafael Cardoso) a seu lado. Toda essa afobação, porém, deu lugar à amargura assim que a filha adotiva de Sophia (Marieta Severo) descobriu que era estéril.
A partir daí, a frustração levou Lívia a cobiçar o filho de sua cunhada, Clara (Bianca Bin), colaborando ativamente no plano perverso de Sophia de internar a moça num hospício, fazendo-a passar por louca. O amor sincero pelo sobrinho Tomaz (Vítor Figueiredo), acabaram por redimir a moça, que ganhou até um romance com Mariano (Juliano Cazarré) na trama.
Priscila (Juliana Silveira), de Vitória (2014)
Sempre recordada pelo papel de Floribella, Juliana Silveira provou de vez, nesta trama da Record TV, que podia ser muito mais do que a doce babá da Band. Chefe de uma gangue neonazista, Priscila organizava atentados contra nordestinos, negros e gays e não hesitava em matar em nome da ‘causa’ que defendia.
Nem mesmo sua própria mãe, Valéria (Patricya Travassos), e o pequeno Dinho (Zeca Gurgel), aluno da escola de sua família, foram poupados da fúria assassina da loira má. Isso, porém, só até ela e o amante Paulão (Marcos Pitombo) caírem nas mãos de alguém pior do que eles: o psicopata Iago (Gabriel Gracindo), que os fez de escravos.