Em 12 de dezembro de 1990, a TV Manchete estreava às 21h30 um projeto audacioso, com a responsabilidade de dar prosseguimento ao grande sucesso de Pantanal. Trata-se de A História de Ana Raio e Zé Trovão, com argumento do diretor-geral Jayme Monjardim.
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Marcos Caruso e Rita Buzzar foram designados para escrever os capítulos da história, cujos primeiros elementos surgiram quando Jayme e a equipe de Pantanal foram gravar cenas da novela durante a Festa do Peão de Barretos daquele ano. Os protagonistas vinham de um grande sucesso na mesma Pantanal: Ingra Liberato e Almir Sater.
Ainda adolescente, Ana de Nazaré (Ingra) é estuprada por Leopoldo Miranda, o Canjerê (Nelson Xavier). Do estupro surge uma gravidez e Ana dá à luz Maria Lua, filha sequestrada por Leopoldo. Sua vida passa então a se basear na busca pela menina.
Zé Trovão (Almir) é o peão astro da caravana de Dolores Estrada (Tamara Taxman), que viaja pelo Brasil com suas apresentações que entretêm as populações do interior. Apaixonada por ele, a empresária acaba preterida em favor de Ana, por quem Zé se encanta assim que os caminhos dos dois se cruzam.
Zé também tem um problema a ser resolvido que nascera no passado: seu pai fora assassinado por Dolores, e sua mãe biológica Elisa (Lolita Rodrigues) vive numa casa de repouso, mantida pela vilã. Na ausência de Elisa, fora a carinhosa Gorda (Geisa Gama) que servira de figura materna ao peão.
Essa fora uma novela itinerante, por assim dizer, já que suas gravações ocorriam em locações reais nas cidades pelas quais a equipe de produção passara no decorrer de meses e meses, e não nas condições usuais da realização de histórias do gênero. Confira o vídeo do TBT da TV do Observatório da TV sobre ela!