Helena (Christiane Torloni) terá uma briga com Téo (Tony Ramos) depois que o ex-marido deixar o hospital em Mulheres Apaixonadas. “Eu fico pensando em vocês me olhando durante todos esses anos. Ouvindo eu falar de filhos, da grande paixão da minha vida que era engravidar”, lamentará a mocinha.
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“Para mim era confortável imaginar que a mãe do Lucas (Victor Cugula) era uma empregada da fazenda que morreu e que o pai ninguém nem sabia o nome. E de repente esse filho que adotei como meu, que eu criei desde os primeiros dias de vida, que eu amei e que amo como se tivesse nascido de mim, de repente ele passa a ter um pai e uma mãe que eu conheço, que eu sei quem são. E o mais grave: que ele é filho do meu marido com outra mulher”, seguirá a professora.
“Eu reconheço que eu errei, que eu podia ter evitado tudo isso”, assumirá o músico. “Eu me sinto tão mal, tão constrangida de saber que fui enganada não só por você, mas por várias pessoas que sabiam a verdade. O que me amargura é lembrar que eu desisti de ter o meu próprio filho por causa dessa falsa adoção”, destacará a morena.
Helena ainda jogará na cara do ex que ele fez uma vasectomia depois que teve o filho e que quis evitar engravidar de novo Fernanda (Vanessa Gerbelli). “Isso não tem nada a ver. Eu nunca mais tive uma relação com a Fernanda depois que o Lucas nasceu. Eu não te traí, não cometi adultério. O Lucas nasceu da relação com a Fernanda, mas de quando estávamos separados”, garantirá o homem.
“Eu não sou um modelo de mulher e nem de esposa. Já fui infiel. Aquele homem no México, que vivia atrás de nós. Eu me deixei beijar por ele. E confesso que gostei muito. Até hoje lembro dele e me arrependo de não ter ido além do beijo. Até hoje quando ouço aquelas músicas, eu sinto saudades dele. Saudades do que não fizemos e arrependimento de não ter feito. Eu entendo também quando você fala dessas relações que nós temos, o direito de manter porque estamos separados”, declarará a mulher.
“Eu mantenho uma relação assim desde que eu me separei de você. Como você vê, não somos tão diferentes assim. Como você vê, eu não sou um poço de virtudes. Tenho todas as fraquezas humanas, eu sou uma anti-heroína. Ou melhor, a heroína possível no mundo que vivemos. Mas ainda não cheguei no seu grau de perfeição, de me fazer adotar um filho seu com uma outra mulher. Isso é uma maneira debochada de não sentir respeito por mim”, concluirá Helena.