Sucesso da dramaturgia da década de 90, Mulheres de Areia volta ao ar nas tardes da Globo a partir desta segunda-feira (26), logo após o Jornal Hoje. Escrita por Ivani Ribeiro e dirigida por Wolf Maya, a trama foi exibida originalmente às 18h, entre fevereiro e setembro de 1993.
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O folhetim conta a história das gêmeas Ruth (Gloria Pires) e Raquel (Gloria Pires). Enquanto a primeira é doce, bondosa e compreensiva, a outra é má, interesseira e cruel.
A trama se desenrola na cidade litorânea de Pontal D’Areia, para onde Ruth retorna depois de passar algum tempo trabalhando como professora em uma fazenda. Lá, ela volta a viver com seus pais, Isaura (Laura Cardoso) e Floriano (Sebastião Vasconcelos), e sua irmã, Raquel.
Também reencontra Tonho da Lua (Marcos Frota), um de seus melhores amigos. O rapaz, com transtornos mentais, passa os dias construindo esculturas de areia na praia e é apaixonado por Ruth.
Ao voltar à cidade, Ruth conhece Marcos Assunção (Guilherme Fontes), um empresário bem-sucedido e herdeiro de uma das famílias mais importantes da região. Ele é filho de Virgílio (Raul Cortez) e Clarita Assunção (Susana Vieira).
Surge um romance entre Ruth e Marcos, que se encantam um pelo outro. No entanto, Raquel, interessada na fortuna do rapaz, se aproveita da semelhança física com a irmã para seduzi-lo.
A vilã consegue manipular Marcos e se casa com ele, o que causa grande decepção em Ruth. Assim, a irmã ruim passa a controlar o marido enquanto se diverte com seu namorado Wanderlei (Paulo Betti), seu cúmplice nas artimanhas.
No entanto, a trama sofre uma reviravolta quando Raquel sofre um acidente no mar e é dada como morta. Ruth aproveita a situação e assume o lugar da irmã para ficar ao lado de seu grande amor. Mas Raquel está viva e planeja uma vingança contra a gêmea.
Mulheres de Areia foi originalmente escrita por Ivani Ribeiro em 1973 para a TV Tupi, com Eva Wilma no papel das gêmeas Ruth e Raquel. A autora reescreveu a história para a Globo em 1993, incorporando elementos de O Espantalho, novela que ela havia escrito para a Record em 1977.