
Interpretar José Inocêncio no remake de Renascer é a realização de um sonho antigo de Marcos Palmeira. O ator de 60 anos confessou, em entrevista ao jornal O Globo, que sempre teve vontade de protagonizar um folhetim de Benedito Ruy Barbosa – algo que já fez no ano passado, na atualização de Pantanal.
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“Lembro-me como se fosse hoje. Numa das gravações de Renascer [a primeira versão, em 1993, onde viveu o filho do mocinho], virei para o diretor Luiz Fernando Carvalho e falei: ‘Será que, quando eu tiver 60 anos, vou fazer um coronel numa das novelas de Benedito Ruy Barbosa?’“, recordou Palmeira.
“Ficava olhando Antonio Fagundes, José Wilker, Raul Cortez e Tarcisão [Tarcísio Meira] interpretando grandes fazendeiros, e tinha o desejo de fazer o mesmo. Joguei aquilo para o universo, e agora fico aqui tentando entender como isso aconteceu na minha carreira“, emociona-se o artista.
“Teoricamente, não seria ideal fazer esse personagem [José Inocêncio] agora. Estou num exercício de me desconectar de um homem tão marcante, como Zé Leôncio [de Pantanal], para me conectar a outro igualmente marcante. Mas são personagens distintos. E não tinha como recusar o papel“, filosofa.
Palmeira admite se divertir com o estigma de ‘galã rural’ que ganhou a partir do folhetim pantaneiro. “Lá atrás, eu era visto como o playboy carioca. Aí fiz Pantanal e Renascer, e ficou esse rótulo. O bom é que cheguei aos 60 anos, e já não tenho mais a preocupação do início da carreira. Mas não nego que acho tudo muito curioso.“