O Outro Lado do Paraíso: Duda tem AVC ao ser reconhecida por Adriana no julgamento

Publicado em 28/12/2017

Como já era previsto, o julgamento de Duda (Glória Pires) será de fortes emoções em O Outro Lado do Paraíso. E o ponto alto da história será quando Adriana (Julia Dalávia) descobrir que a ex-dona do bordel na verdade é sua mãe. No dia marcado, a sociedade de Palmas ficará em polvorosa com a estranha história da mulher que não tem nome e é suspeita de matar Laerte (Raphael Vianna) com uma tesourada. A ré é apresentada ao júri e responde algumas perguntas feitas tanto pelo promotor quanto por Patrick (Thiago Fragoso). E chega o momento de Adriana entrar no caso. “O arrazoado final será feito pela minha colega nesse caso, Adriana Montserrat”, diz o advogado de defesa.

Duda fica atordoada e pensa: “Adriana Monserrat?”. A jovem advogada se levanta no momento em que entram no tribunal Henrique (Emílio de Mello), Natanael (Juca de Oliveira) e Jô (Bárbara Paz). Os quatro se olham e se encaram e a ré não acredita no que está acontecendo. “Dri… minha Dri”, pensa. “Eu vou dar início ao arrazoado de defesa falando sobre a cara de preconceito que existe nesse caso”, diz a advogada. Henrique diz: “É a Beth”, enquanto Jô também está chocada. “Viva?”. Duda levanta-se causando burburinho no tribunal e diz: “Eu quero falar”. Adriana se surpreende: “Falar, resolveu falar?”.

Gustavo (Luís Mello) chama a promotoria e a defesa para conversar, o promotor protesta, enquanto Patrick defende sua cliente. “Podem voltar a seus lugares. A ré está autorizada a dar novo depoimento”, declara o juiz. Adriana começa a interrogar a ré, que começa a se explicar. “Eu sei que olham para mim e veem uma dona de bordel do interior do Tocantins. Uma mulher decaída, dessas que vivem na noite… Mas nem sempre fui assim. Tive duas filhas. A primeira perdi logo ao nascer, ela me foi levada”, diz Duda olhando para Clara (Bianca Bin), que não entende o que está acontecendo. “Logo depois, conheci um homem bom. Decente. Honesto. Milionário, mas isso não era o mais importante. Importava seu caráter… Ele se casou comigo. Me deu uma nova vida. Tivemos uma filha. Linda”, declara.

Duda vai continuar contando sua história e que traiu o marido com outro homem, que foi ‘assassinado’ e a culpa poderia cair sobre ela. “Não quis estragar a carreira de meu marido, manchar a vida de minha filha. Foi forjado um acidente. Fui dada como morta”, diz a ré, que ainda fala que Laerte descobriu esse passado e colocou seu segredo em risco. “Quando voltei para o bordel naquela tarde, ele já estava morto. Morto. Eu nunca quis dizer meu nome, porque minha filha cresceu. Eu quero que ela ainda se lembre de mim como a mãe querida, que a amava. Não queria que me visse agora, como estou. Acusada de um crime. Manchada. O senhor, doutor Patrick, está certo. Eu escondi o meu passado por amor. Por amor”.

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Adriana fica pasma com o depoimento e começa a suspeitar. “Esse acidente forjado…foi a explosão de uma lancha? Diga, foi uma lancha que explodiu?”, pergunta. “Uma lancha que explodiu. Sim, foi uma lancha que explodiu”, confirma a ré. “Eu sei o seu nome. Senhor juiz, senhores jurados, senhores…eu sei o nome dessa mulher. É Maria Elizabeth Montserrat. Minha mãe”, declara a advogado ao tribunal. A comoção é geral no recinto. “Minha filha”, balbucia Duda, que desmaia de emoção. A jovem chama uma ambulância e Duda vai ficar entre a vida e a morte. Quem dá a notícia para Adriana é Renato (Rafael Cardoso). “Ela teve um princípio de AVC. Por sorte foi socorrida a tempo”, diz o médico que avisa à advogada que Duda está sedada na UTI.

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