Ricardo Feltrin

No Melhor da Tarde, jornalista defende inocência de Marcius Melhem em caso de assédio: “É tudo absurdo e malfeito”

Cátia Fonseca é a apresentadora do programa

Publicado em 13/12/2022

Apresentado por Cátia Fonseca, o Melhor da Tarde desta terça-feira (13) trouxe uma entrevista exclusiva do jornalista Ricardo Feltrin sobre os supostos casos de assédio envolvendo o nome do humorista Marcius Melhem.

Após a revista Piauí publicar a primeira reportagem em dezembro de 2020, o assunto tomou proporção nacional. A partir daí, Feltrin passou a acompanhar as denúncias de perto.

Nunca cobri nada parecido e nunca tive tanta dificuldade de fazer uma matéria pela quantidade de pessoas e pela pressão do caso. Todo mundo agiu com revolta quando a primeira acusação foi divulgada. Eu mesmo fiz textos criticando o Marcius Melhem, exigindo que a Globo protegesse a Dani Calabresa e, por causa dessas reportagens, acabei entrando de cabeça nessa história”, revelou ele ao repórter Rafael Pessina.

Após 18 meses de investigação, Feltrin se convenceu de que Melhem é inocente. O jornalista chama a atenção para aspectos específicos, como a decisão das denunciantes de não levarem o assunto à Justiça e de outras mulheres ficarem do lado do ator.

Me chamou a atenção o relato só ter sido judicializado pelo próprio comediante. Fiquei furioso por ser enganado, com nojo de mim, do que escrevi. Depois disso, passei a questionar o que vai acontecer com a luta das mulheres. Eu nunca contei, mas tem uma acusadora que o convida para ir na casa dela e pede para levar uma lingerie específica, de uma marca famosa. É tudo tão absurdo e malfeito. Acho que as denunciantes não acreditavam que ele iria judicializar nem imaginavam que se tratava de uma pessoa obcecada, que tem tudo documentado sobre a vida dele. Não posso falar pela Justiça, mas em nome do meu trabalho: esse cara é inocente”, enfatizou.

A equipe do Melhor da Tarde entrou em contato com a assessoria de imprensa de Dani Calabresa, mas não obteve retorno, e abriu espaço para as outras mulheres envolvidas no caso. O programa não compactua com nenhum tipo de assédio, violência, abuso, racismo, machismo, discriminação ou preconceito contra a mulher ou qualquer pessoa.

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