Em entrevista ao Conversa com Bial, na TV Globo, na madrugada desta terça-feira (2), Augusto Aras, o procurador-geral da República, negou amizade com o presidente Jair Bolsonaro e alegou ser um profissional firme e duro quando necessário, garantindo que vai cumprir a Constituição.
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Nomeado para o cargo pelo chefe do Executivo, Aras terá pela frente a decisão de dar ou não prosseguimento às investigações que apuram se o presidente tentou interferir politicamente na Polícia Federal (PF), conforme denúncia do ex-ministro da Justiça, Sergio Moro.
Em relação à nota emitida pelo presidente em que ele disse esperar o arquivamento do inquérito, emitida no mesmo dia em que visitou inesperadamente a sede da PGR, Aras concordou com Bial que a declaração o coloca em uma situação desconfortável:
“Ocorre que é uma declaração unilateral. O presidente esqueceu de combinar comigo”, disse Aras, que falou em relação de respeito com o ex-deputado carioca, a quem se referiu como um homem espontâneo, lembrando também que a liberdade de expressão é o primeiro princípio constitucional.
“Imagine se eu ou qualquer outra autoridade pode controlar o que diz o senhor presidente?”, questionou o Procurador, que disse não almejar uma cadeira no STF.
Ainda durante o bate-papo, Aras negou comentar sobre o vídeo da reunião ministerial marcada por palavrões e ataques ao STF. “Não devo me manifestar e não vou adentrar ao conteúdo”, disse.