Clássico das novelas

João Vitti festeja sucesso da reprise de O Cravo e a Rosa: “Não conheço quem não goste”

Ator interpreta o jornalista Serafim na trama de Walcyr Carrasco

Publicado em 28/07/2022

O Cravo e a Rosa foi um marco na carreira de João Vitti. Além de seu personagem, o jornalista Serafim, ser um dos mais lembrados entre os que viveu até hoje, o ator decidiu fazer um importante movimento em sua vida durante o trabalho na novela.

O Cravo e a Rosa me trouxe tanta alegria que rompi com todos os preconceitos que eu tinha em relação ao Rio de Janeiro e decidi sair de São Paulo com minha família para viver na cidade onde sou feliz há mais de 20 anos“, conta o ator. 

Novelas de época são os trabalhos na TV que o ator guarda com mais carinho. Para ele o processo de preparação é estimulante.

Amo fazer personagens que viveram em outros tempos. Aliás, muita gente me diz que tenho ‘cara de personagem de época’. Antes de O Cravo e a Rosa tinha feito Éramos Seis e O Direito de Nascer, que de certa forma me ambientaram para esse trabalho“, acredita. Em entrevista, o ator revela um pouco mais sobre o trabalho na obra e os bastidores.

O Cravo e a Rosa: Edição Especial tem autoria de Walcyr Carrasco, coautoria de Mário Teixeira e colaboração de Duca Rachid, direção-geral de Walter Avancini e Mário Márcio Bandarra e direção de Amora Mautner. A direção de núcleo é de Dennis Carvalho. 

Entrevista com João Vitti

Como está sendo relembrar ‘O Cravo e a Rosa’ e sentir o retorno do público?

JOÃO VITTI – Assisto sempre que posso e com muita alegria. O Cravo e a Rosa é uma unanimidade entre o público, não conheço quem não goste da novela. 

Na sua opinião, quais fatores fazem a novela ser sucesso em todas as exibições?

Acredito que a fonte está no talento e inspiração do Walcyr Carrasco em sua adaptação para a TV da obra de Shakespeare, A Megera Domada, e no elenco extraordinário que o Dennis Carvalho e o Walter Avancini reuniram.  

Qual a importância desse trabalho em sua carreira?

Poder contracenar e aprender com grandes atores que admiro e respeito como Ney Latorraca, Luís Melo, Carlos Vereza, Eva Todor, Pedro Paulo Rangel, Eduardo Moscovis, Adriana Esteves, Drica Moraes, entre outros, e ter tido a oportunidade de ser dirigido pelo mestre Walter Avancini. E, na minha vida pessoal, O Cravo e a Rosa me trouxe tanta alegria que rompi com todos os preconceitos que eu tinha em relação ao Rio de Janeiro e decidi sair de São Paulo com minha família, para viver na cidade onde sou feliz há mais de 20 anos.

O que você mais gostou ao interpretar esse personagem?

Amo fazer personagens que viveram em outros tempos. Aliás, muita gente me diz que tenho ‘cara de personagem de época’. Antes de O Cravo e a Rosa tinha feito Éramos Seis e O Direito de Nascer, que de certa forma me ambientaram para esse trabalho.

Conte um pouco sobre a personalidade do jornalista Serafim. 

Serafim é um autêntico caça-dotes, ambicioso, interesseiro e covarde. 

Como foi a parceria com o elenco, alguma mais especial?

Todos os encontros foram especiais e significativos. A história dos bastidores, as relações de amizade e companheirismo que foram sendo construídas entre os atores, diretores e equipe também aparecem subjetivamente na tela da TV, refletindo uma aura de muito brilho e alto astral. Parte considerável do sucesso da novela tem suas raízes nesse valor inestimável e essencial para um trabalho onde iríamos conviver quase diariamente por muitos meses. 

Qual a principal lembrança que você guarda do período de gravação da trama e dos bastidores?

São muitas as boas lembranças que guardo das gravações e dos bastidores, mas nada se compara as caronas que eu dava para o Ney Latorraca quando voltávamos dos Estúdios Globo. Era uma hora de gargalhada me segurando para não fazer xixi na calça. O Ney é uma pessoa incrível, por quem eu tenho um carinho imenso. 

Até hoje o público fala da novela com você, mesmo antes da reprise? Como são essas abordagens?

Sim, sempre e com muito carinho. As pessoas iniciam a abordagem comigo rindo ao falar sobre o jornalista Serafim. 

Você é muito autocrítico ao rever um trabalho antigo?

Depois do trabalho não, mas durante sim. Não gosto de assistir minhas cenas quando estou gravando, com o trabalho no ar. 

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