SUCESSO

Guga de A Viagem, Thierry Figueira relembra personagem e celebra 30 anos de carreira: “Grande aprendizado”

Ator também falou sobre se reinventar em outros campos profissionais fora da televisão

Publicado em 23/07/2023

O ator Thierry Figueira, de 45 anos, está celebrando os seus 30 anos de carreira na televisão e teatro. Em entrevista à Quem, o ator recordou a sua estreia nas telinhas na pele de Guga, em A Viagem (1994) e relatou ter conseguido lidar com a fama no auge de seu apelo com o público com a ajuda de seus familiares.

“Fazia teatro amador e morava no mesmo prédio do Wolf Maia. Eu era muito amigo da filha dele, que sempre colocava pilha para eu atuar. Ele me deu a oportunidade de fazer A Viagem (1994), era um personagem do elenco de apoio, mas foi de grande aprendizado. Os desafios foram muitos, mas fui muito bem-recebido. As pessoas foram muito carinhosas comigo”, contou o artista.

Thierry Figueira relembrou o seu título de galã dado pela imprensa e público em sua segunda novela na TV Globo e afirmou ter conseguido administrar a fama para não subir à cabeça no auge de sua popularidade.

“Após Cara e Coroa (1995), naturalmente, a imprensa acabou me rotulando de galã, algo que nunca me incomodou, apesar de não concordar com isso, já que tinha atores naquela época que eram muito mais bonitos que eu. Mas eu sempre tentei lidar com isso de uma maneira mais natural possível. Até para as coisas não subirem à cabeça. Tenho muitas histórias assim, mas consegui administrar bem a fama. Meus pais estavam sempre comigo. O dinheiro poderia ter sido bem melhor administrado se eu tivesse a cabeça de hoje”, destacou ele.

Com Reis (2022) sendo o seu mais recente trabalho na TV, o ator também falou sobre as oportunidades que vão diminuindo na área de atuação por conta da idade e garantiu que está sempre se reinventando com o seu lado empreendedor.

“Os desafios são como em qualquer carreira, a gente passa o tempo inteiro por altos e baixos, boas oportunidades, falta delas… Eu me sinto um sobrevivente, por ter uma constância de trabalho no mercado. Com a idade as oportunidades vão diminuindo, mas aparecem outras também. Temos que ir buscar. Sem dúvidas, não é mais como tivesse 25 e 30 anos. Procuro não pensar nisso, não ficar parado esperando e chorando a respeito. Vou à luta!”, completou Thierry Figueira.

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