medalha de ouro

Globoplay lança série documental sobre os medalhistas brasileiros em Tóquio

Trajetória dos campeões olímpicos é retratada em É Ouro! – O Brilho do Brasil em Tóquio

Publicado em 02/09/2021

O Globoplay resgata a história dos atletas medalhistas nos Jogos Olímpicos de Tóquio em É Ouro! – O Brilho do Brasil em Tóquio, nova série documental original, produzida pelo Esporte da Globo. A cada semana serão dois episódios, sempre às quintas-feiras – os primeiros já estão disponíveis na plataforma.

Cada um retrata uma conquista, com bastidores da preparação até a consagração no lugar mais alto do pódio, entrevistas exclusivas e a festa no retorno ao Brasil. Um episódio extra mostra a trajetória de Rayssa Leal, prata na categoria street do skate, que se tornou a medalhista olímpica mais jovem do esporte brasileiro, com apenas 13 anos.

As histórias narradas em É Ouro! – O Brilho do Brasil em Tóquio às vezes parecem enredo de filme e transbordam características bem brasileiras: persistência, força de vontade e a nem sempre doce rotina de acreditar em sonhos. Um surfista do Rio Grande do Norte, Ítalo Ferreira, começou no esporte usando pedaços de isopor como prancha e voou acima das ondas para ser o melhor do planeta.

Metade Rio de Janeiro e metade São Paulo, a dupla Martine Grael e Kahena Kunze velejou mares olímpicos com perfeição pela segunda edição consecutiva dos Jogos. Paulistana, Rebeca Andrade encantou o mundo com saltos inimagináveis, unindo graça, beleza, talento e a superação de quem já encarou cirurgias, dores e preconceitos.

E os baianos? Um canoísta, Isaquias Queiroz, deslizou pelas águas firme e tranquilo, sem dar qualquer chance aos adversários. Um boxeador, Hebert Conceição, tirou da cartola um golpe perfeito para vencer uma luta considerada por muitos perdida. E uma menina arretada, Ana Marcela Cunha, esperou com calma a sua hora depois de duas tristezas olímpicas e fez parecer que percorrer 10km nadando em mar aberto é brincadeira de criança. De todas as partes do país, fechando o mosaico da brasilidade, 22 jogadores pintaram novamente de dourado a grande paixão nacional pelo futebol.

Os dois primeiros episódios, já disponíveis no Globoplay, contam detalhes das conquistas de Isaquias Queiroz e Rebeca Andrade. A força para não desistir veio da mãe, sua grande incentivadora. O episódio mostra a primeira ginasta brasileira medalhista olímpica cantando o hino nacional com apenas 11 anos – uma cena que se repetiu mais de uma década depois, em Tóquio.

Já Isaquias teve de lidar com a despedida em seu ciclo de ouro olímpico. Dono de três medalhas – duas pratas e um bronze – nos Jogos do Rio de Janeiro, em 2016, o canoísta perdeu o seu treinador, Jesus Morlan, dois anos depois, vítima de um câncer no cérebro. O episódio traz uma entrevista exclusiva com o espanhol, meses antes de morrer, na qual projetava o ouro que o seu pupilo ganharia no Japão.

“Eu tenho planos. Não sei se vou estar nesse mundo. Mas planos eu tenho. O que vai acontecer em Tóquio eu não sei. Espero ganhar no mínino uma de ouro”, desejava Morlan, em entrevista ao Comitê Olímpico Brasileiro. A relação entre os dois extrapolou as raias de Lagoa Santa, em Minas Gerais, para virar um laço de pai e filho. A ponto de Morlan passar seus últimos dias no Brasil, longe da família, para deixar os últimos ensinamentos aos comandados. Em Tóquio, Isaquias realizou o sonho do mestre.

“Todas as histórias carregam um componente emocional muito grande, Conquistar uma medalha de ouro é a realização de uma vida inteira, de anos e anos de dedicação, não só dos atletas, mas também de treinadores e familiares. Nos aprofundamos um pouco mais nessas histórias, com imagens inéditas de bastidores e arquivos raros, para entender ainda mais esses atletas. Eles são especiais pelo enorme talento, mas também pelo empenho acima da média, pela resiliência impressionante”, ressalta Rafael Pirrho, diretor de É Ouro! – O Brilho do Brasil em Tóquio.

Além de entrevistas exclusivas e imagens inéditas da preparação dos brasileiros para os Jogos Olímpicos de Tóquio, a série documental conta com as imagens da preparação no Japão, às vésperas das conquistas.

Bastidores que nem as câmeras oficiais do maior evento esportivo do planeta conseguiram flagrar: encontros inusitados, reações e a vibração de quem conseguiu atingir a meta da vida. De volta ao Brasil, a recepção aos novos heróis, o carinho dos fãs e o reencontro com a família, com os amigos e com os técnicos que, por causa da pandemia, tiveram que acompanhar seus pupilos de longe.

É Ouro! – O Brilho do Brasil em Tóquio é mais um investimento do Globoplay em documentários originais – a plataforma já tem no catálogo títulos como Marielle, o documentário, Em Nome de Deus e Caso Evandro. A série é a terceira produção em parceria com o Esporte da Globo, que já lançou Doutor Castor, sobre a vida de Castor de Andrade; e Predestinado, sobre a trajetória de Gabriel Barbosa, o Gabigol.

É Ouro! tem direção de Rafael Pirrho, que também assina os roteiros ao lado de Daniel Falcão (Ítalo Ferreira e Isaquias Queiroz), Felipe Brisolla (Rebeca Andrade), Guido Nunes (Hebert Conceição), Henrique Arcoverde (Ana Marcela Cunha), Marco Antônio Araújo (Martine Grael/Kahena Kunze e futebol) e Marcel Lins (futebol). O argumento é de Carol Oliveira.

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