Um estrondo toma conta da já agitada Nova York. Uma fumaça preta sobressai no céu, até então azul cintilante. A corrida pela sobrevivência e o caos se instauram. No dia 11 de setembro de 2001, em uma manhã ensolarada, um terrível ataque terrorista atingiu os Estados Unidos e destruiu a ilusão de um futuro pacífico.
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Uma imagem que abalou e marcou o mundo para sempre. Naquele dia, mais de três mil pessoas foram vítimas de uma ação que refletiria diretamente na vida de outros milhares de americanos, muitos que ainda nem haviam nascido.
Neste domingo (5), às 23h, a GloboNews exibe o inédito Geração 11 de Setembro na sua faixa especial de documentários. Destaque pela primeira vez na TV brasileira, a produção acompanha a vida de sete órfãos de vítimas do atentado ao longo desses 20 anos e quais os impactos dessa tragédia global em suas trajetórias, ao mesmo tempo em que sinaliza a maneira pela qual os acontecimentos e suas consequências afetaram toda uma geração.
Nascidos no início do século 21, os personagens centrais da produção desembarcaram em um mundo no qual as prioridades foram repentina e radicalmente realinhadas. Os ataques inicialmente uniram a nação, mas logo surgiram rachaduras e deixaram cicatrizes que se mostram presentes até hoje. Para os sete órfãos, a raiva e o medo da sociedade quase ecoaram o processo de luto que muitas de suas famílias estavam experimentando.
“Numa data tão simbólica, nossa preocupação foi de apresentar conteúdo inédito, visões diferenciadas desse acontecimento que marcou a história do mundo, não só dos Estados Unidos. Acredito que não exista quem não se emocione com os relatos dos jovens que perderam seus pais naqueles trágicos atentados. É um ponto de vista muito particular, íntimo até, mas que dá uma nova dimensão dos efeitos do terrorismo”, diz Fátima Baptista, chefe de redação da GloboNews.
Através de relatos íntimos, o documentário Geração 11 de Setembro acompanha a história de vida dessas sete pessoas, desde o primeiro dia de escola, a primeira conquista ou evento que a ausência dos pais foi sentida, o momento em que souberam como aconteceu a tragédia familiar, a conclusão do ensino médio e quando começaram a trilhar seus próprios caminhos. Todos os anos, no aniversário dos ataques, a dor desses jovens é colocada em evidência e são forçados a revisitar um trauma cujo significado evolui à medida que crescem.