
A partir desta segunda-feira (16) Emílio Dantas poderá ser visto novamente na televisão. Ele dá vida ao controverso Theo, na novela Vai na Fé, nova trama das 19h da Globo que substitui Cara e Coragem no horário. Sempre discreto em sua vida pessoal, Emílio é pai dos gêmeos Rock e Raul, que acabam de completar um aninho, frutos de seu casamento com a também atriz Fabíula Nascimento.
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Na questão política, Emílio também não é muito de se manifestar, mas após o governo de Jair Bolsonaro, passou a se posicionar de forma mais contundente. E em entrevista à jornalista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo, o ator explica que diante do que o antigo governo fez na pandemia ele passou a ter mais vontade de lutar contra algo que achava muito errado. “Comecei a prestar mais atenção. Hoje, eu me vejo como alguém completamente de esquerda. Os anos de Bolsonaro foram tenebrosos. Não existem palavras para explicar o que aconteceu”, disse o ator.
Ainda na entrevista concedida à Mônica Bergamo, ao ser questionado sobre o posicionamento político de alguns colegas de profissão, como Cássia Kis e Regina Duarte, Dantas foi categórico. “Eu acho errado chamar (os apoiadores de Bolsonaro) de artistas. Eles podem ser atores, atrizes, apresentadores, empresários, enfim. Podem ser setorizados. Agora, artistas? Não tem como. É completamente inviável um artista concordar com qualquer coisa que tenha vindo desse tipo de ideologia. Isso não tem a ver com arte. Arte exige empatia”, dispara.
Para o ator, pessoas com esse tipo de comportamento têm questões e frustrações próprias e muito íntimas. “No caso da Regina, acho que é uma questão de orgulho, de não querer admitir que errou. A passagem pela Secretaria da Cultura foi uma derrota na carreira dela. O ponto de vista dela é completamente equivocado, e ela continua defendendo. O que falta para a Regina enxergar a realidade? O Bolsonaro arrancar o braço de alguém?”, questiona o ator, frisando que Cássia cai no mesmo lugar de Regina.
Ele ainda ressaltou a postura do ex-presidente durante todo seu governo e a forma como ele construiu sua figura política, no paternalismo. “É como se ele fosse o cara que vai resolver todos os problemas. O grande herói. Que sabe gritar e latir, mas não sabe o motivo”, pontua Dantas.