Manipulações, segredos e armações por dinheiro e poder. Não há como negar que Deodora (Débora Bloch) aprontou todas em Mar do Sertão. A vilã, que iniciou a trama discreta em relação aos planos para Canta Pedra, se mostra cada dia mais disposta a tudo para conseguir o que quer.
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E com a reta final da trama das seis, a vilã está cada vez mais egoísta e manipuladora. Mas não foi sempre assim. No início da trama, ela deu a entender que poderia se tornar uma pessoa melhor pelo amor a família. Em entrevista ao portal GShow, Débora Bloch falou sobre a personagem.
“O Mario Teixeira (autor) sempre me disse que Deodora seria a grande vilã da novela, mas isso foi sendo construído aos poucos. Acho que, no início, não dava mesmo pra gente ver esse lado dela. Ao longo da novela, ela foi se revelando inescrupulosa”, disse ela. “Eu gosto de fazer vilã!”, completou a atriz.
Apesar de seu lado vilã, Deodora sempre teve uma pegada de humor. “Eu adoro fazer humor. E estava com saudades. As últimas personagens que fiz, fora Diário de um Confinado, eram dramáticas. Fazer uma personagem com humor numa novela deixa seu cotidiano mais leve e alegre. Me diverti muito fazendo Mar do Sertão”, analisou Débora.
“Sempre é o texto que me inspira. Quando comecei a novela, eu não sabia que Deodora teria esse lado sedutor também (risos). Isso foi aparecendo aos poucos e foi divertido”, completou. Ela também falou sobre a química entre a vilã e Pajeú, interpretado por Caio Blat.
Para a atriz, a intimidade entre o casal tem explicação na amizade entre os atores e por já terem trabalhado juntos antes de Mar do Sertão. “Eu e Caio já trabalhamos juntos algumas vezes e nos entendemos bem em cena e fora dela. Quando começou a novela, eu tinha acabado de ser dirigida por ele em seu primeiro filme, ‘O Debate’”, falou a atriz.