Exibido no início deste mês de agosto, os exageros do último capítulo da macrossérie Jezabel, produzida pela Record TV, não passou batido pela Classificação Indicativa do Ministério da Justiça. Com um teor de violência que chocou os telespectadores, a trama acabou sendo reclassificada por causa da decapitação e mutilação da protagonista.
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Segundo publicado pelo Diário Oficial da União nesta quinta-feira (29), a trama de Cristiane Fridmann passará a ostentar o selo de “não recomendado para menos de 14 anos”.
No despacho, obtido pelo Observatório da Televisão, o Ministério da Justiça detalhou que as cenas pesadas “apresentaram um impacto gráfico consideravelmente alto e incompatível com a faixa” que a macrossérie era apresentada.
No último capítulo da novela, Jezabel (Lidi Lisboa) teve seu corpo esquartejado e devorada por cães. Em uma das imagens, o rosto de Jezabel foi mostrado em parte com músculo humano. A cena causou muitos comentários na internet.
No entanto, como era seu último capítulo, não haveria tempo hábil para fazer quaisquer adaptações. Com isso, a Justiça optou pela mudança de selo de “não recomendado para menores de 12 anos” para o selo de 14 anos. Foi a segunda reclassificação da produção.
Quando começou a ir ao ar, Jezabel tinha selo “classificação livre”. O fato foi revisto após monitoramento e foi constada irregulares.