O Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) abriu um processo para julgar se o merchandising pago pelo Instituto Brasileiro de Coaching na trama sobre pedofilia em O Outro Lado do Paraíso, da Globo, foi legal.
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Segundo o jornal publicitário Meio & Mensagem, o conselho abriu o processo, com o número 055/18. A ideia do conselho é julgar se, de fato, ocorreu “abuso ou inadequação” na forma como a novela apresentou a propaganda.
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No folhetim, Laura (Bella Pierro) foi abusada pelo padrasto, o delegado Vinícius (Flávio Tolezani), e buscou ajuda na advogada Adriana (Julia Dalavia), que tinha cursos de coaching.
No fim do capítulo, os créditos mencionaram merchans do IBC na novela, justamente identificados nesta trama do folhetim de Walcyr Carrasco.
Tal trama foi criticada por associações de psicólogos em comunicados, além de ter sido reprovada até bor uma boa parcela do público e crítica. O Conar recebeu cerca de dez reclamações formais sobre a propaganda, o que o fez abrir o processo.
Agora, a decisão do Conselho deve acontecer entre 45 e 60 dias – ou seja, até o fim do mês de abril, quando O Outro Lado do Paraíso estará em sua reta final – ela sairá do ar no meio do mês de maio.
A Globo em si não está sendo julgada. A defesa deste caso deve ser feita pelo IBC, mas a emissora carioca pode entrar no meio e apresentar algo que ajude na defesa de sua cliente.