Audiência

Futebol feminino na Globo atinge mais de 2,6 milhões de telespectadores em São Paulo

Discriminado, Brasileirão com mulheres ganha projeção inédita na TV aberta; confira os números

Publicado em 19/06/2023

A primeira transmissão do Brasileirão Feminino na Globo rendeu audiência expressiva para uma das modalidades mais discriminadas do esporte. São Paulo x Palmeiras e Flamengo x Santos, com a exposição da principal emissora do país, ganharam projeção inédita necessária para a inclusão cada vez maior de mulheres no futebol.

Na Grande São Paulo, o empate por 1 a 1 entre São Paulo e Palmeiras, narrado por Renata Silveira e com Ana Thaís Matos e Ricardinho nos comentários, registrou 13 pontos e 25% de share. Ou seja, um em cada quatro televisores ligados estavam sintonizados na partida. Em números absolutos, a audiência média corresponde a 2.686.762 telespectadores, de acordo com medição do Kantar Ibope.

No Rio de Janeiro, a vitória do Santos por 3 a 1 sobre o Flamengo, ancorada por Gustavo Villani, Renata Mendonça e Richarlyson, marcou 14 pontos e 26% de participação, o que segundo o instituto de aferição, representa 1.755.670 espectadores.

Cada ponto equivale a 76.953 domicílios ou 206.674 telespectadores na Grande São Paulo, e a 49.547 domicílios ou 125.405 telespectadores na Região Metropolitana do Rio de Janeiro.

A Globo tomou da Band os direitos do Brasileirão Feminino e parte da equipe de transmissão (a narradora Isabelly Morais e a comentarista Alline Calandrini). Contudo, diferentemente da emissora paulista, optou por veicular na TV aberta somente os mata-matas, com maior apelo de audiência.

O inédito jogo às 16h de domingo, horário nobre do futebol, só foi possível por causa da “data Fifa”, que paralisou o Campeonato Brasileiro masculino. As próximas rodadas na Globo serão dentro do Esporte Espetacular para não prejudicar a grade de programação.

A coluna não irá comparar a audiência do futebol feminino à do futebol masculino (obviamente mais alta), nem irá comparar a audiência da Globo à da Band (obviamente mais baixa). O primeiro lugar e o alcance de milhões já bastam para provar que o público pode se acostumar a ver mulheres jogando bola. Afinal, futebol não tem gênero.

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