Travessia chegou ao fim, nesta sexta-feira (5), depois de sete meses na telinha da TV Globo, e três destaques positivos devem ser levados em conta, apesar das muitas críticas recebidas pela novela de Glória Perez.
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O primeiro é o protagonismo de Giovanna Antonelli como delegada Helô, diretamente de Salve Jorge. Afinal, toda a novela foi resolvida em sua delegacia e todos os casos e a maioria dos processos passaram por ela. Protagonista, sim!
Outro ponto positivo foi a superação de Jade Picon, que aguentou críticas, sofreu muito no começo e aí preferiu se fechar para se blindar. Foi até meio antipática com a imprensa, mas enfim conseguiu se superar e mostrou que melhorou muito ao longo da novela. A intérprete de Chiara pretende seguir a carreira de atriz e acredito que ela consiga se firmar, claro que fazendo cursos para se aperfeiçoar.
E por fim, precisamos falar e destacar o talento indiscutível de Cássia Kis. O leitor pode até não gostar da pessoa, mas a atriz é de um talento e de uma sensibilidade no ar que poucos conseguem ter. A presença dela em cena faz a diferença. Ela brilhou como Cidália.
Travessia, verdade seja dita, deixou a desejar em muitos quesitos, com histórias interrompidas ou sem nexo. Mas, no final com o Ari (Chay Suede) se tornando um vilão em definitivo, a novela passou a atrair mais o público e passou a ser comentada nas redes sociais, não pela vida pessoal de alguns atores e sim pela trama em si.
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