
Theo (Ricardo Silva) vai passar de todos os limites em Travessia. Tanto que uma pessoa inesperada precisará agir para salvar a vida do garoto.
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Além disso, o personagem chega para abrir os olhos de Monteiro (Aílton Graça) e Laís (Indira Nascimento), que ainda não tomaram ações efetivas para ajudar o filho.
Isa (Duda Santos), a irmã do adolescente, já tentou conversar com os genitores, mas não teve sucesso. Sua última tentativa é propor uma viagem. Ela escolhe um lugar no meio do mato, para Theo não ter nenhum acesso ao mundo digital.

Quase morte
A advogada e o professor aceitam a sugestão de Isa. Mas Theo vai para a viagem obrigado e fica uma fera ao ver que se trata de um local isolado, sem internet.
O menino reclama o tempo todo e não curte nada da viagem. Prefere ficar deitado no sofá, contando as horas para ir embora. Mas tudo passa dos limites quando ele decide partir sozinho.
Sem noção, Theo começa a andar por uma rodovia e chega até a pedir carona. Isa percebe a ausência do irmão e vai com o pai atrás dele.
Theo é encontrado na beira da pista. Depois de tanto andar, ele aparece sujo, quase desmaiando. A experiência de quase morte é primordial para Laís e Monteiro tomarem uma decisão.
Ajuda inesperada
Chocada com a situação, Isa exige que os pais procurem ajuda médica. Laís, ainda abalada, promete ligar para o profissional indicado por Dante (Marcos Caruso).
Mas, diante da molenguice da advogada, é o próprio Dante que toma à frente no caso. Isa procura o professor e desabafa. Compadecido, ele explica o que está acontecendo com Theo.

“Essa dependência de computadores, de internet as pessoas ainda não se deram conta do quanto isso pode ser grave! É como uma dependência de drogas! É exatamente igual! Você passa a depender da tela, a sofrer, a reagir com abstinência das drogas. E vai num crescendo!”, revela o veterano, segundo o Notícias da TV.
Depois, Dante explica porque Laís e Monteiro não tomam uma atitude. “Eles sabem que está acontecendo alguma coisa grave, mas tem medo de ficar frente a frente com a gravidade disso… É humano, é o jeito que a gente tem de se defender de muita coisa: negar!”, diz o professor.