O remake de Pantanal chega à Globo no final de março. A trama rural substitui Um Lugar ao Sol no horário nobre e contará com José Leôncio como protagonista.
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O anti-herói será vivido por três atores diferentes, um em cada fase da trama: Drico Alves, Renato Góes e Marcos Palmeira. Na primeira parte, o personagem será retratado na adolescência ao lado do pai.
José Leôncio é filho de Joventino (Irandhir Santos), tido como o maior entre todos os peões. Ele vive em comitivas, considerado um um homem justo e honesto.
Criado no lombo do cavalo de seu pai, cortando em comitiva os interiores deste país, Zé Leôncio vive em meio aos peões, separado de uma figura feminina desde a morte muito precoce da mãe. O que a vida furta a ele em carinhos, o pai compensa em valores.
Quando Ceci (Paulo Gorgulho), melhor amigo de Joventino, começa a dar sinal de cansaço, o homem se preocupa e questiona se não está na hora dele descansar. Assim, ele se instala no Pantanal junto ao seu filho e compra terras onde quer começar uma criação de gado.
Joventino some misteriosamente
Em meio ao Pantanal, Joventino começa uma saga para reunir bois alongados, como chamam aqueles bois bravos, de grande porte, sem a técnica tradicional que acompanha sua comitiva há tantos e tantos anos.
É nessa busca que Joventino se perde – ou se encontra, a depender do ponto de vista – e desaparece na mata, sem deixar nenhum vestígio. José Leôncio, já crescido, se desespera com o sumiço do pai.
Após o desaparecimento, José Leôncio carrega essa dor em ferida aberta a vida inteira. E ao se tornar pai, passa a carregar a frustração de nunca ter sido para o filho (Joventino, que tem o mesmo nome de seu pai) o que o velho Joventino foi para ele.
Apesar das dores, ficam também as lições, e o público acompanha mais uma vez as provações que o peão e fazendeiro amargurado passa.
Em meio a dramas e mistérios, a novela Pantanal chega com uma nova roupagem, contando uma história inesquecível de uma forma diferente. A trama é escrita por Bruno Luperi, baseada na novela original escrita por Benedito Ruy Barbosa, com direção artística de Rogério Gomes.