Drica Moraes está no ar em Travessia, fazendo o maior sucesso como a vilã Núbia. Na trama de Gloria Perez, a personagem é mãe de Ari, papel de Chay Suede, e inferniza a vida de Brisa, interpretada por Lucy Alves.
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Nas tardes da Globo, Drica pode ser vista em Chocolate com Pimenta, novela escrita por Walyr Carrasco. No folhetim de época, a atriz interpreta Márcia, que sonha em se casar com Vivaldo (Fúlvio Stefanini), mas acaba se apaixonando no final por Timóteo (Marcello Novaes).
Drica Moraes começou a atuar aos 13 anos
A Núbia de Travessia iniciou sua carreira de atriz aos 13 anos de idade ainda no teatro infanto-juvenil. Na televisão, ela estreou no programa Tele Tema, da Globo, em 1986. Já sua primeira novela foi Top Model, 1989, na qual viveu Cida.
Depois, esteve em muitas outras produções, sobretudo da Globo, incluindo novelas e séries. Nos últimos dez anos, fez Verdades Secretas, Justiça, A Fórmula, Sob Pressão, além de Amor e Sorte.
Lembrando que Drica Moraes também já fez bastante cinema. Só em 2022, ela esteve em dois longas-metragens.
Dilemas na vida pessoal
O que nem todo mundo sabe é que na vida pessoal, a atriz enfrentou muitos dilemas. Um deles foi as inúmeras tentativas de engravidar do primeiro marido, Regis Faria (filho de Reginaldo Faria) e o processo doloroso de fertilização in vitro sem sucesso. Quando conseguiu, sofreu um aborto espontâneo, o que a levou a uma depressão. O casal se separou em 2003.
Em seu próximo relacionamento, com Raul Schimidt, Drica Moraes também quis entrar de cabeça no sonho de ter um filho biológico e novamente teve muitas tentativas frustradas. Os dois então entraram na fila da adoção, contudo, se separaram no meio do processo.
Drica levou adiante seu desejo de ser mãe e conseguiu adotar uma criança, ainda com três dias de vida. Ela deu o nome de Mateus a seu filho, que um ano após ser adotado, ganhou um pai. O médico Fernando Pitanga, que está até hoje com a artista, foi quem registrou o menino.
Drica Moraes enfrentou câncer
Em 2010, quando seu filho tinha apenas um ano de idade, Drica Moraes foi diagnosticada com leucemia mieloide aguda, um tipo de câncer no sangue. Quando descobriu a doença, ela ficou em choque e novamente entrou em depressão, ao mesmo tempo em que precisou começar as sessões de quimioterapia.
Poucos meses depois, já com a cabeça raspada por conta da perda de cabelos após quimioterapia, Drica Moraes foi submetida a um transplante de medula, procedimento necessário a quem sofre de leucemia para obter a definitiva cura.
“Graças a Deus, eu tive a doença. E me curei… Diante de situações como essa, temos de decidir viver ou desistir. Mesmo com todas as limitações que a doença me impõe, quero estar aqui. Um dos momentos mais marcantes do tratamento foi de felicidade: o dia em que acharam um doador de medula compatível comigo. Isso era necessário, pois precisei de um transplante e nenhum de meus irmãos poderia ser doador. Minha vida dependia disso. Foram seis meses de espera. O que é até rápido. Há pacientes que aguardam anos e outros que morrem antes de achar um doador compatível. Por tudo isso, há um ano trabalho em campanhas que estimulam a doação. É importante que todos saibam que doar a medula é simples“, ressaltou Drica Moraes em entrevista na época.
