Do elenco todo de Pantanal, novela que termina nesta sexta (7), não há quem declare oficialmente que vota em Jair Bolsonaro (PL) para a reeleição a presidência em 2022.
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Porém, declarações passadas, de momentos anteriores à eleição deste ano, evidenciam uma posição favorável ao que o atual presidente prega – não a Bolsonaro propriamente dito, vale dizer.
Juliano Cazarré, que interpreta o peão Alcides, por exemplo, causou polêmica durante a pandemia ao duvidar da eficácia da vacina contra a covid-19.
A escolha do ator se tornou um reboliço político, uma vez que Bolsonaro não se vacinou também e não incentivou a população à imunização.
Por isso também que Cazarré se tornou notícia ao ser escalado para Pantanal. Com a vacinação em pleno vapor, ele ainda se mantinha resistente a se vacinar e vazou para a imprensa que, caso ele se negasse, estaria cortado do elenco.
“Há alguns dias fiz uma consulta à produção de Pantanal sobre a situação da vacina, pois adquiri a imunidade ano passado e já li textos falando que a vacina nesses casos pouco adianta e que uma nova carga viral pode ser prejudicial. Mas deixei bem claro que, se for uma condição da casa para que eu participe de Pantanal, eu tomaria”, afirmou à época da polêmica.
No final das contas, foi divulgado que Juliano Cazarré se vacinou para compor o elenco da novela.
Guito duvidou da vacina
Cantor e novato na dramaturgia, Guito, o Tibério de Pantanal, também fez publicações nas redes sociais nas quais questionava o potencial da vacina para conter a pandemia.
Nas postagens, feitas em 2021, Guito escreveu: “As vacinas não retardam a transmissão? Na verdade, elas ajudam na transmissão”.
Posteriormente, o músico opinou que vacinação servia para “salvar a si mesmo”, mas também para fazer um mal ao coletivo. Em outra ocasião, Guito indicou o trabalho de um pesquisador da Bélgica contrário à imunização.
Após entrar no elenco de Pantanal, contudo, Guito prefere não comentar sobre política, tampouco sobre suas postagens polêmicas.
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