Vida pessoal

Afinal, o intérprete de Eriberto em Renascer, Pedro Neschling, é surdo?

Muitos telespectadores têm essa curiosidade

Publicado em 05/03/2024

Afinal, o intérprete de Eriberto em Renascer, Pedro Neschling, é surdo?

O ator Pedro Neschling, de 41 anos, está chamando a atenção na pele de Eriberto no remake ‘Renascer’.

Uma dúvida que tem surgido entre os telespectadores é se o intérprete de Eriberto é surdo, afinal, ele aparece em cena usando um aparelho em seu ouvido.

O ator Pedro Neschling
O ator Pedro Neschling

Em entrevista ao jornal O Globo, Pedro Neschling explicou que Renascer é o primeiro trabalho em que precisa usar um dispositivo de amplificação sonora. Ele precisa do aparelho devido a um problema de audição.

O ator, que é filho da grande atriz Lucélia Santos e do maestro John Neschling, contou que recebeu o diagnóstico aos 18 anos, apesar disso, não sabe dizer qual a causa do problema.

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Lucélia Santos é mãe de Pedro Neschling

“A surdez é uma deficiência invisível porque, se eu não contar, não ficam sabendo. Boa parte da minha vida fui, e sou, deficiente. Provavelmente, as pessoas não sabem, mas a minha perda vem desde antes que eu possa me recordar. Tive um diagnóstico de surdez aos 18 anos. Não tenho um diagnóstico sobre a causa. Provavelmente, alguma coisa hereditária, não há essa explicação”, pontuou.

À publicação, Pedro Neschling detalhou que a surdez que o acomete significa uma perda pequena nos graves e uma perda bastante significativa e profunda nos agudos.

“Comecei a fazer TV em 2002, trabalhei direto até 2014 como ator e em nenhum desses trabalhos utilizei o aparelho que hoje me ajuda. É difícil explicar para quem escuta o quanto ele é fundamental para a minha qualidade de vida. Hoje, penso: ‘Meu Deus! Sou deficiente auditivo mesmo. Como tive uma carreira tanto tempo?’ […] Tem sons que não escuto. É uma perda moderada para severa”, disse Neschling.

Eriberto (Pedro Neschling) se chamava Egberto e foi vivido por José de Abreu
Eriberto (Pedro Neschling) se chamava Egberto e foi vivido por José de Abreu

Além disso, o Eriberto de Renascer explicou que resistiu a usar o aparelho porque tinha preconceito.

“No momento em que passei a ter esse recurso [do aparelho], entendi a dimensão do meu problema. E aí mudou a minha forma de lidar com isso em relação ao mundo. Compreendi como era importante falar sobre para entenderem que não é o fim do mundo”, avaliou ele.

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