William Bonner foi um dos indicados à categoria Jornalismo no Melhores do Ano, prêmio exibido neste domingo (2) pela Globo, com apresentação de Luciano Huck. Apesar de não ter ganhado, o editor-chefe e âncora do Jornal Nacional se emocionou ao ver a vitória da colega de bancada, Renata Vasconcellos.
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“Ela [Renata Vasconcellos] é uma parceira incrível. A gente passou por maus bocados nesses dois anos. Eu, Renata, toda a equipe do JN, os jornalistas e toda a área técnica, porque o jornalismo é feito aqui também pela moça que passa o álcool em gel de mesa em mesa. Não foi fácil. Esse prêmio é pra Renata, é muito merecido, eu tô muito emocionado”, declara Bonner.
“Polarização excessiva”
Em outro momento, Huck questiona Bonner sobre seguir à frente do principal telejornal da casa, mesmo com a pandemia oferecendo riscos. O âncora aproveita para dar uma resposta firme, que aborda a dificuldade em fazer jornalismo em meio a tanto extremismo.
“Eu acho que nós estamos passando por um momento, não só no Brasil, mas no planeta de uma polarização excessiva e a imprensa independente não tá aqui pra agradar ninguém. E ela [imprensa] tá aqui pra cumprir seu dever e ao cumprir esse compromisso pode desagradar os extremos“, diz o jornalista.
Em seguida, Bonner reflete sobre o poder que a televisão tem em um momento tão difícil como o que estamos passando. Sua fala chega a soar como uma ‘alfinetada’ ao governo de Jair Bolsonaro, que é criticado constantemente por estar em uma posição de combate a jornalistas e não oferecer o incentivo esperado à cultura.
“Eu tenho que te dizer que um momento como esse, no Melhores do Ano, nos permite ver como fazemos um trabalho complementar. Porque enquanto nós, jornalistas, estamos informando, combatendo a desinformação, dentro da grade de programação da Globo, nós estamos ali convivendo com entretenimento, show, novela, arte… e informação e arte salvam o país, meu amigo. Estamos no mesmo barco”, discursa Bonner, sendo aplaudido pelos presentes no Domingão.
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