Top Chef Brasil, a competição culinária da Record TV, nunca conseguiu empolgar o público da emissora. As duas primeiras temporadas não alcançaram ampla repercussão e tiveram audiência morna. E a terceira, que se encerra nesta sexta-feira (10), não refrescou a situação.
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De todos os reality shows de culinária exibidos na TV aberta do Brasil, o Top Chef é o que parece mais impessoal. O formato, que mescla as provas na cozinha e a convivência dos participantes, que ficam confinados numa mansão, não empolga. E apresentador e jurados não têm lá muito vigor.
Felipe Bronze é simpático e experiente diante das câmeras, mas, mais uma vez, não mostrou pulso firme no comando da disputa. O chef é extremamente burocrático. Já Ailin Aleixo e Emmanuel Bassoleil são pouco carismáticos. Falta a eles uma persona mais bem definida, afinal, jurados de competições de culinária são um pouco personagens de si mesmos.
Tudo isso faz do Top Chef um programa apático e sem vida. O desenrolar do programa é frio, sem emoção, e é muito difícil se empolgar com ele. Para piorar, a Record TV escondeu a atração nas noites de sexta-feira, um dia de audiência tradicionalmente baixa.
Mas Top Chef não é a única competição culinária a passar em brancas nuvens. Em 2021, nenhum programa do segmento alcançou grande sucesso junto ao público. MasterChef, Mestre do Sabor, Bake Off Brasil e cia tiveram desempenho mediano, o que indica um desgaste da fórmula.
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