É, não tem jeito: o BBB 22 deve mesmo sair de cena como uma das mais fracas temporadas do reality show. A cada nova semana e nova dinâmica, esperava-se que os jogadores seriam provocados e responderiam à altura. Mas cada agito se revela, na verdade, voo de galinha. Os participantes vão e voltam, correndo atrás do próprio rabo.
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O fracasso do quarto Lollipop indica bem esta falta de perspectivas. A eliminação de Vinícius mostrou, a quem tinha alguma dúvida, que os ocupantes daquela festiva habitação não são lá muito queridos pelo público. Na verdade, as saídas de Jade Picon, Larissa, Brunna Gonçalves e Bárbara já deixavam isso bem claro. Ainda assim, os remanescentes insistem com seus próprios erros.
Bons jogadores, ao enxergar a resposta do público, fariam de tudo para mudar a rota. Eslovênia, Laís, Eliezer e companhia já tiveram todas as respostas possíveis quando seus companheiros começaram a sair, um por um. Ainda assim, a cada Jogo da Discórdia, ou a cada formação de paredão, eles batem na mesma tecla. Não há qualquer tentativa de mudar o jogo.
Enquanto se movimentam como formigas que perderam a trilha, os demais jogadores se aproveitam da situação para ganharem visibilidade. É a forma tosca como os “lollipoppers” jogam que dão força ao grupo formado por Pedro Scooby, Paulo André, Douglas Silva e Arthur Aguiar. Sobretudo Arthur que, ao perder a “rival” Jade, precisa de um novo conflito para seguir com sua estratégia de “perseguido”.
Ou seja, enquanto os participantes continuarem vivendo um jogo descolado da realidade que teima em aparecer escancaradamente em suas caras, o BBB 22 continuará nesta narrativa aborrecida e pouco atraente. Não há muito o que fazer.
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