O programa de auditório enquanto gênero televisivo era um tipo de programa que estava à beira da extinção. Formatos importados e programas de temporadas, aos poucos, tomaram o espaço de atrações baseadas na figura de um animador diante de uma plateia.
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Antes de Marcos Mion assumir o Caldeirão, há quanto tempo não víamos um apresentador fazer graça diante de seu público apenas recebendo convidados para participar de prosaicas brincadeiras? Ver Mion dançando ao lado de seus convidados em números musicais remeteu aos tempos dos programas de auditório mais simples.
A estreia de Faustão na Band causou a mesma impressão. Ao apostar num programa 100% musical, Faustão fez de sua estreia na nova casa uma ode ao formato que ele ajudou a construir em seus anos na telinha. É uma música, uma conversa, outra música… A plateia se diverte, e o público de casa também.
Caldeirão se mostrou eficiente como programa de auditório simples. E Faustão na Band, a julgar pela estreia, vai pelo mesmo caminho. Que o sucesso de Marcos Mion e Fausto Silva faça com que as emissoras de TV voltem a olhar para o programa de auditório com mais carinho. Programas como estes, mais “raiz”, fazem falta.
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