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Juliana Paes celebra participação em Pantanal: “Lisonjeada!”

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Publicado em 10/02/2022

A coluna antecipa os perfis de Gil (Enrique Diaz) e Maria Marruá (Juliana Paes) que foram interpretados na primeira versão de Pantanal (1990) por José Dumont e Cássia Kis respectivamente.

Sujeito simples e analfabeto, Gil (Enrique Diaz) não deixa que sua falta de cultura e modos influenciem em seu jeito brando de ser. Não à toa desabrocha um tipo correto, honesto e muito decente, tornando-se um ótimo marido, dedicado e atento à sua Maria Marruá (Juliana Paes). É um homem bom que nasceu em um mundo ruim e perverso. Após pelejarem sem sucesso por propriedades em terras que fizeram prosperar, e nessas batalhas terem perdido dois filhos assassinados, Gil e Maria Marruá finalmente têm esperança de uma vida melhor quando compram um pedacinho de terra no Sarandi, no Paraná, ao lado de seu único filho sobrevivente, Chico (Tulio Starling).

Maria, uma esposa dedicada, dócil e servil, leva uma vida sem luxo e conforto algum. Mesmo com todas as tragédias que lhe acompanham, acredita que pode ser feliz. Essa felicidade prometida, contudo, se esvai quando Gil descobre que foi enganado. Sem saber, comprou terras que já tinham dono e ao se ver ameaçado de despejo – ele, o filho e a esposa – de uma propriedade pela qual pagou com muito suor, vê crescer em seu peito uma revolta incontrolável. Instigado pelo filho e ao lado dele, Gil resolver ir à luta, literalmente.

Maria Marruá (Juliana Paes) e Gil Marruá (Enrique Diaz) de Pantanal (Divulgação)
Maria Marruá Juliana Paes e Gil Marruá Enrique Diaz de Pantanal Divulgação

Assim como a vida que levam, a luta é injusta. Gil presencia o assassinato de mais um filho, o que o leva a cometer ele mesmo um crime, em busca de uma justiça que dificilmente encontrará. Maria enterra com Chico o pedacinho de alegria que lhe resta. Ela e o marido fogem para o Pantanal a fim de reconstruir suas vidas, mas neste momento Maria já é um retalho de gente: sem vida, sem alma, sem esperança. 

Esperança

Maria Marruá (Juliana Paes) de Pantanal (Divulgação)
Maria Marruá Juliana Paes de Pantanal Divulgação

Ao engravidar de Juma (Alanis Guillen), recebe a filha com ar de maldição, em um parto na beira do rio com o intuito de colocá-la no bojo da canoa e empurrá-la para as águas. Não por falta de amor, mas porque não pode suportar a ideia de perder outro filho. O destino, contudo, as quer juntas. E a natureza encontra uma maneira de fazer isso acontecer.

Convite inesperado

Maria Marruá (Juliana Paes) de Pantanal (Divulgação)
Maria Marruá Juliana Paes de Pantanal Divulgação

O convite veio de um jeito super inesperado: a gente estava, ainda, vivendo os efeitos de pandemia, em casa, e eu recebi uma mensagem do Rogério (Gomes, diretor artístico), nosso Papinha amado, querido. ‘Ju, queria falar com você sobre Pantanal’, e eu fiquei pensando: ‘O que será?’. Eu não fazia ideia. Sabia que já estavam produzindo, que já tinham algumas pessoas escaladas. ‘Você pode me ligar?’, ele me perguntou. Eu liguei e ele falou: ‘Sei que você veio de uma batida e tal, mas acho que já deu tempo de descansar. Eu queria muito que você fizesse a Maria Marruá’. Acho que eu não o esperei falar por mais 10 segundos. Eu disse sim. Ele falou: ‘É uma participação, porque a Maria morre no início da segunda fase’. Mas é uma personagem maravilhosa e eu sabia que tinha sido vivida pela Cássia (Kis), porque eu tenho algumas lembranças da primeira versão. Eu sou tão fã da Cássia! Já tive a oportunidade de falar isso para ela. Por isso, falei: ‘Óbvio que eu vou aceitar esse desafio’, porque quando é uma personagem que já foi vivida por alguém e por alguém de quem você é tão fã, tão apaixonado, vira um desafio em dobro. Eu me senti muito lisonjeada, desafiada e com muita vontade de fazer essa Maria Marruá“, pontua Juliana Paes segurando a emoção.

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