Em cenas que estão previstas para irem ao ar em breve em Renascer, João Pedro (Juan Paiva) ficará intrigado ao constatar que Mariana (Theresa Fonseca) está apaixonada por José Inocêncio (Marcos Palmeira).
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“(JOÃO FALA PARA SI) Se Mariana foi mais ele, foi porque quis…Quis porque ocê é uma besta!… Um jegue…jumento… que num tem peitcho de enfrentá nada nessa vida! Cê aceita tudo que teu painho fala, que nem se fosse um tabaréu!… É… ocê nasceu pra isso: pra servî teu painho e matá mainha!”, dirá o rapaz que PROSSEGUE com o seu raciocínio.
“(…) E teje por sastifeito têno entregado Mariana nos braço dele… quem sabe com isso painho num consiga te perdoá?! Mais, agora, se ocê fosse home, mais home de verdade… ou num fosse um descarado que ocê é, cê enfrentava ele! Ou, então, ia lá ‘rancá aquele maldito facão da terra e acabá co’esse tormento d’uma veiz por todas!”, concluirá João Pedro falando da boca pra fora.
RETORNO DE MARIA SANTA
Durante esse meio tempo, Maria Santa (Duda Santos) reaparecerá em FORMA de ESPÍRITO para se despedir de sua ANTIGA casa e LIBERTAR o CRAMULHÃO de José Inocêncio (Marcos Palmeira).
“Câmera abre na poltrona de José Inocêncio na sala, iluminada pela vela que Inácia acendeu para Nossa Senhora. Maria Santa surge – mais que uma aparição, uma presença – e acarinha a poltrona de José Inocêncio, sentindo o vazio que sua ausência traz, mas não parece se ofender com isso. Está resignada até, entendendo que, apesar de toda a dor, é mais que necessária essa cisão. Então um vento forte e repentino bate lá fora, fazendo portas e janelas se abrirem e a vela apagar. Inácia chega, vinda dos fundos com pressa, arrastada pelo barulho e, quando olha, não vê ninguém por lá: ‘Oxe… jurei que tarra tudo trancado!’”, descreve Bruno Luperi que PROSSEGUE com o seu texto.
“(…) Mas não há vestígios nem rastro de presença alguma. É como se Maria Santa tivesse apagado a vela e saído da casa. Será que iria voltar?! Inácia fecha as portas e janelas que foram abertas pelo vento e acende a vela. A câmera revela que a portinhola do esconderijo em que José Inocêncio deixava o diabinho guardado se abriu com a ventania. O cramulhãozinho parece dançar e saltar, novamente, sob a luz tremeluzente da vela. Estaria livre para agir?!”, conclui o dramaturgo em seu ROTEIRO.