Nesta semana, a Globo iniciou uma oficina de roteiro para 15 alunos da turma de 2020 do Laboratório de Narrativas Negras para o Audiovisual, parceria da Globo com a FLUP (Festa Literárias das Periferias). Ao longo de dois meses, os participantes terão a oportunidade de aperfeiçoar suas técnicas narrativas para dramaturgia através de aulas remotas.
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Entre os participantes da oficina estão roteiristas do Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Bahia, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Alagoas, todos indicados por seus mentores durante o Laboratório e cujos argumentos receberam a melhor avaliação.
“A ideia da oficina é que esses roteiristas possam acelerar a sua curva de desenvolvimento, praticando técnicas que os tornem mais completos e mais preparados para enfrentar salas de roteiro, para colaborar com outros autores ou para escrever com mais potência os próprios roteiros. A nossa ideia é apoiar esses jovens a entrarem com mais robutez no mercado, seja na Globo, ou em qualquer outra sala de roteiro do audiovisual”, acredita Marcia Lins, gerente de Aquisição e Desenvolvimento Artístico da Globo.
Os roteiristas escolhidos para participar da oficina remunerada têm aulas como estrutura dramática e de obras de TV, problemas e soluções de roteiro, personagens, entre outras. As aulas são ministradas por Pedro Riguetti, roteirista da Globo (Sob Pressão), consultor e professor de roteiro e autor do blog e podcast O Roteirista Insone; Cristina Gomes, roteirista, consultora e professora e doutora com ênfase em Roteiro Cinematográfico; e Francine Barbosa, roteirista e consultora de produções ficcionais e documentais, que atuou no desenvolvimento de séries sobre temas variados, como As Five para a Globoplay. Cada aluno terá que desenvolver um projeto individual ao final da oficina.
“A gente pensou num programa de curso mais completo possível, dentro de dois meses. É uma oficina que eu gostaria de ter feito quando estava começando. Indo do mais básico, passando por diferentes gêneros. Vamos falar de novela e de série, de drama, comédia, ficção, não-ficção. A gente vai passar todo o conteúdo necessário para quem está começando uma carreira de roteirista, além de dar aulas complementares, que contam a história dos programas de TV, que falam do mercado atual, estrutura de séries… Teremos ainda um cineclube, no qual eles verão filmes importantes para quem conta histórias a partir da imagem e do som. E, ao final da oficina, a proposta é que cada um desenvolva um projeto de dramaturgia que pode ser série, minissérie ou novela”, explica Pedro Riguetti.