Um dos nomes mais históricos do Pânico, de onde saiu no início desde ano, o humorista Marcos Chiesa, o Bola, falou sobre o fim da atração na madrugada desta sexta-feira (13) no Programa do Porchat, da Record.
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Conforme foi exibido na atração, Bola teve a companhia na entrevista de Carlinhos Silva, o Mendigo, outro nome histórico do programa humorístico, que encerrou sua passagem na TV ano passado na Band.
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No entanto, para Bola, ele não devia ter terminado. Segundo o humorista, o programa ainda tinha fôlego para ir ao ar, mesmo com audiência em queda e inúmeras reformulações.
“Acho que ainda tinha gás. Se desse uma reorganizada, a gente tinha mais um gasinho. O programa vinha se reorganizando para pior”, afirmou Bola, criticando a forma como o programa vinha se desenhando nos últimos anos.
Contudo, Carlinhos Silva discordou, afirmando que a atração já não podia fazer piada com mais nada. E quando ele fala nada, ele incluiu aí políticos envolvidos com corrupção comprovada.
“A gente estava sendo moldado, não podia fazer piada de política nem com o ex-presidente Lula no Mensalão”, criticou o dono do personagem Mendigo.
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Bola admite que Pânico passou do ponto muitas vezes
Todavia, Bola contou também que a atração não sofreu tanto com processos, e que os juízes riam quando o processo chegava para ser julgado. “Teve um ou outro processo, mas o juiz ria, era bobagem”, confessa Bola.
Por fim, o humorista também confirmou que o Pânico exagerou em muitos momentos, mas que ele não se arrependeu de absolutamente nada do que fez na atração, em seus 14 anos de televisão.
“Perdemos a mão várias vezes, mas nunca me arrependi. Também não tenho orgulho. Se a gente fizesse o ‘Pânico’ na rádio como no começo, ia todo mundo preso, a gente detonava. Iria tudo pra cadeia”, explicou ele.