Celebração

Aos 91 anos de idade, Othon Bastos passa vida e carreira a limpo em seu primeiro monólogo

Com texto e direção assinados por Flávio Marinho, Não me Entrego Não estreia no Rio em junho

Publicado em 04/06/2024

Um dos principais nomes das artes cênicas no Brasil, Othon Bastos vai passar seu 91 anos de idade – dos quais mais de 70 foram dedicados ao cinema, ao teatro e à TV – em Não me Entrego, Não, primeiro monólogo de sua trajetória escrito e dirigido por Flávio Marinho, no qual revive personagens clássicas e narra histórias de bastidores de produções como o histórico Deus e o Diabo na Terra do Sol, de Glauber Rocha (1939-1981), estrelado pelo ator.

Idealizado para ser um livro de memórias Não me Entrego, Não ganhou contornos cênicos quando Bastos assistiu Judy – Muito Além do Arco-Íris, espetáculo em que a atriz e cantora Luciana Braga entrelaçar acontecimentos da vida da cantora e atriz Judy Garland (1922-1969) com passagens de sua própria vida. A obra também era assinada por Marinho, que ficou responsável por transformar as histórias de Othon Bastos em dramaturgia.

Na montagem, o ator divide sua vida em blocos temáticos, como trabalho, amor, teatro, cinema, política e trabalho, entre outros. A estreia acontece no dia 14 de junho no palco do Teatro Vanucci, na Gávea, região sul do Rio de Janeiro. Antes, o ator realiza três ensaios abertos agendados para os dias 07, 08 e 09 de junho, também no Teatro Vanucci.

Com título que remete à fala de sua personagem, o cangaceiro Corisco, em Deus e o Diabo na Terra do Sol, filme responsável por alçar o ator ao primeiro time do cinema nacional, em paralelo a sua ascensão no teatro em obras como Um Grito Parado no Ar, de Gianfrancesco Guarnieri (1934-2006).

Não me Entrego, Não cumpre temporada até o dia 28 de julho, com sessões de sexta-feira a domingo às 20h (sex. e dom) e às 20h30 (sáb). Os ingressos custam de R$ 25 (meia) a R$ 120 (inteira).