Crítica

Mulher-Hulk: Defensora de Heróis segue afiada no humor enquanto aborda sobre ego masculino e a mídia

Confiram a análise do mais recente episódio da série da Marvel na Disney+.

Publicado em 01/09/2022

Já está disponível ‘O Povo contra Emil Blonsky’, terceiro capítulo da série da Marvel Studios Mulher-Hulk: Defensora de Heróis – a última produção serial da Fase 4 do Universo Cinematográfico da Marvel (UCM).

Seguindo na mesma proposta desde o início, percebe-se a intenção de comentar algumas situações presentes na sociedade de forma geral, assim como no meio de trabalho. Especificamente neste novo episódio, teremos nossa protagonista tendo que lidar com o ego masculino e a mídia que geralmente explora o status de celebridade da maneira mais antiética e superficial possível.

Quando Mulher-Hulk: Defensora de Heróis circula sobre o tema da masculinidade faz com que o assinante da Disney+ ria mais! Méritos do texto escrito pela dupla Francesca Gailes e Jacqueline J. Gailes, que forneceram toda a base para que seus atores – Tatiana Maslany e Drew Matthews – pudessem incitar aqueles que assistem para refletir e regozijar na mesma medida.

Agora, quando a produção da Marvel Studios resolve fazer uma crítica às ‘fake news’ e ao jornalismo de notícias e entretenimento, percebemos pouca eficácia na argumentação que só aponta o dedo para o problema sem aprofundamento necessário, seja pelo viés cômico ou dramático.

A cena em que Jennifer Walters na forma de Mulher-Hulk participa de um noticiário jornalístico é o melhor exemplo da ineficácia na crítica intencionada pelo roteiro, dado que no momento que poderia haver algum contraponto útil para qualquer meditação: optaram pelo ‘punch’ cômico e o corte para a cena seguinte.

Talvez, isso possa ser corrigido lá na frente, uma vez que não chegamos nem na metade de Mulher-Hulk: Defensora de Heróis. Mas fica o alerta para que pratiquem tais posições com melhor ênfase, assim como foi o caso do segundo episódio ‘Direito Super-Humano’.

Ainda assim, valem os elogios à série da Marvel Studios para a plataforma da Disney+, que já liberou três partes e ainda não apelou àquele conceito das típicas produções de super-herói; visto que até aqui, realmente estamos diante de uma narrativa voltada à profissão daqueles que atuam em nome da lei.

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