Estamos quase cruzando a linha de chegada da chamada Fase 4 dentro da Marvel Studios. Nos cinemas, falta apenas um filme – Pantera Negra: Wakanda Para Sempre – enquanto no streaming da Disney+ faltam apenas dois especiais (Halloween e Natal).
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Mas, convenhamos que ambos especiais festivos são algo mais na linha descompromissada dentro da MCU (Universo Cinematográfico da Marvel), tipo os curtas-metragens Eu Sou Groot. Oficialmente, Mulher-Hulk: Defensora de Heróis será a despedida da Fase 4 entre as séries comandadas pelo mandachuva Kevin Feige.
Até o presente momento testemunhamos uma Fase 4 que conseguiu entregar algo interessante, porém (muito) aquém de suas propostas. Tanto com os longas-metragens do cinema, quanto nas séries passando na Disney+.
Entre as produções para a plataforma de streaming, tivemos: WandaVision; Falcão e o Soldado Invernal; Loki; What If…?; Gavião Arqueiro; Cavaleiro da Lua; e Ms. Marvel.
Alguns resultados foram (um pouco) mais positivos, como WandaVision e Falcão e o Soldado Invernal, porém, também tivemos alguns equívocos retumbantes, como Loki e Cavaleiro da Lua, por exemplo. Além daquelas que simplesmente encheram linguiça sem acrescentar nada realmente marcante, tipo Gavião Arqueiro ou Ms. Marvel.
Mulher-Hulk: Defensora de Heróis já disponibilizou seu primeiro episódio intitulado ‘Uma Quantidade Normal de Raiva’, que vai mostrar como a advogada Jennifer Walters ganhou os poderes de seu primo Bruce Banner, o Hulk.
Levando em consideração este início de temporada fica confortável afirmar que a série criada por Jessica Gao pretende circular dois pontos muito claros: humor e o universo feminino.
Que a Marvel já é conhecida pelo seu clima leve humorístico não é novidade já faz algum tempo, no entanto, devemos sempre lembrar que a própria vive naquela ideia da tentativa e erro, tentativa e acerto. Ainda é muito cedo para dizer, mas já deu para perceber que Mulher-Hulk: Defensora de Heróis está distante do exagero descabido de ‘ha ha ha’ visto mais recentemente no fraquinho Thor: Amor e Trovão nos cinemas, por exemplo.
Talvez Mulher-Hulk consiga ganhar mais pontos na exploração do universo feminino e tudo o que o envolve, tanto nas coisas boas, quanto nas ruins a respeito de ser uma mulher na sociedade. Seja pelo viés do humor, ou nos prováveis momentos dramáticos que devem surgir mais adiante. Equilibrando bem tudo isso, certamente teremos um material divertido e capaz de agregar algum valor reflexivo e acima de tudo, emocional.
Sempre lembrando do prazer de assistir ela esmagando geral. Tudo o que aparecer pelo caminho!